Dori Prata 7 anos atrás
No final de 2013 a Square Enix anunciou o Project Flare, um interessante serviço que pretendia revolucionar a indústria de games ao utilizar vários servidores para criar um supercomputador e assim fazer com que os jogos fossem muito mais incríveis do que os que temos atualmente.
Pouco depois o projeto foi batizado como Shinra Technologies, mas sem que a ideia tivesse engrenado e a empresa japonesa fosse incapaz de conseguir o apoio de parceiros, o que resultou num prejuízo de 2 bilhões de ienes (algo em torno de US$ 16,8 milhões), eles decidiram por um fim ao serviço.
“A STI, como uma operadora de plataforma pela nuvem, vem tentando levantar os fundos necessários para outras operações de negócios com investidores externos,” diz o comunicado à imprensa emitido pela Square. “Contudo, a STI não encontrou potenciais investidores até o momento e portanto descontinuará seu negócio.”
Contando com escritórios no Canadá, Estados Unidos e Japão, a Shinra Technologies era comandada pelo ex-presidente da editora, Yoichi Wada e tinha como objetivo também entregar jogos por streaming e embora estivesse trabalhando em conjunto com alguns estúdios ocidentais, como a Human Head, a Hardsuit Labs e a Avalanche Studios, como podemos ver agora isso não foi o suficiente para tornar o serviço relevante.
Na verdade, o primeiro indício de que a Square Enix não teria muito sucesso nesta área foi dado no início de 2014, quando a empresa anunciou o fim do Core Online, serviço em que oferecia jogos por streaming gratuitamente e em contrapartida exigia apenas que tivéssemos que assistir algumas propagandas, mas que nem assim conseguiu chamar a atenção dos jogadores.
Com isso, aos poucos o círculo vai se fechando e a Sony continua como uma das poucas que ainda apostam no streaming de jogos, talvez por terem investido tanto na compra do Gaikai e do OnLive. Porém, a desistência de tantas empresas só reforça a dúvida sobre o futuro deste marcado, que pelo jeito em breve se resumirá ao PlayStation Now.
Fonte: GameInformer.