Ronaldo Gogoni 8 anos atrás
Muito diferente do imaginário popular recente, a Samsung não é uma companhia que se resume a copiar a Apple. Muito pelo contrário, se não fosse por ela seu lindo e perfeito iPhone 6 poderia contar com um SoC de menor performance, já que os coreanos primam pela excelência em tudo o que fazem e cumprem as exigências de Cupertino para componentes à risca. A Apple muito provavelmente não gosta dessa situação, mas é obrigada a engolir a seco em prol do dogma da experiência de uso.
Ela também faz de tudo um pouco, de monitores de ficção-científica (aqui e aqui) a engenharia de gente grande. Até dezembro último ela mantinha uma divisão de tecnologias especializadas chamada Samsung Techwin, que hoje pertence à Hanwa Group. Ela desenvolve equipamentos de vigilância, semicondutores, transportes e produtos para a defesa como este fofo K9 Thunder:
Além de expertise em diversas áreas, os coreanos da Samsung gostam de contar vantagem. Vamos listar algumas dessas ocasiões na cena tech:
A regra é: você não subestima a Samsung. Assim não me surpreende o anúncio na IFA 2015, onde ela passou na frente da Panasonic e revelou o primeiro player de Ultra Blu-ray funcional, não um protótipo. As especificações do formato só foram definidas recentemente, o UHD-BD suportará resolução 4K, gama de cores BT.2020, HDR taxa de atualização de até 60 fps no codec HEVC/h265. Em suma, seus filmes com maior resolução para justificar sua TV 4K. Além do mais, o modelo da Panasonic no início será restrito ao Japão, enquanto este chegará à América e Europa.
O player Samsung UBD-K8500 é capaz de upscaling, assim ele transforma qualquer filme Full HD contido em discos Blu-ray tradicionais em obras em Ultra HD, embora todos saibamos que com isso a qualidade do vídeo cai bastante. Ele também funciona como set-top box, possui suporte a plataformas de streaming compatíveis com 4K (oi Netflix!).
Ele já está pronto, deverá chegar às lojas dos Estados Unidos por um preço inferior a 500 dólares, e a data de lançamento seria no início de 2016. Por aqui? Nem tão cedo e nem tão barato.
Fonte: CNet.