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Keynote da Apple: um esculacho chamado iMac Retina

Apple chuta o balde e apresenta o iMac com Tela Retina, com impressionante resolução 5K e preço a perder de vista; linha Mac Mini também foi atualizada

9 anos e meio atrás

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E a Apple aprontou das suas de novo. No keynote desta tarde ela revelou, além da nova geração de iPads Air e Mini uma atualização na sua linha de computadores que não vinham um update há cerca de dois anos. Enquanto o Mac Mini ganhou uma bela garibada, o iMac se tornou um verdadeiro canhão para matar formigas, com especificações de hardware altas e um absurdo display novo, mas como 4K é muito mainstream pularam direto para o 5K!

Mantendo a estratégia de que Retina Display é a distância que o olho humano não mais identifica pixels numa tela estando na distância certa, era evidente que quando o iMac, seu All-in-One recebesse o recurso ele contaria com a resolução mais alta de todas. Isso porque de todos os dispositivos com tela que utilizamos, o desktop é o que está sempre mais próximo de nossos rostos. Fazendo as contas, como o Cardoso já explicou antes um display de 27 polegadas na sua mesa precisaria de bem mais que a resolução atual do iMac para ser Retina.

Alguns consideraram que seria o 4K, mas para a Apple não é o bastante. Assim, contrariando toda a produção de mídia que tenta transitar do Full HD para o Ultra, ela comete uma tela de resolução 5K, fora dos padrões de todo mundo mas que invariavelmente todos irão correr atrás. É como se indiretamente a Apple tivesse mandado o recado que 4K já é passado. Bom, ao menos para os japoneses é.

O display tem todo um apoio específico para funcionar “de forma mágica e revolucionária”: novos materiais para dar suporte a tantos pixels (14,7 milhões ao todo), novo controlador de tela e um novo backlight especial. E mesmo com tudo isso, a Apple fez bruxaria e deu ao mundo uma tela absurda que consome 30% menos energia. Por baixo do capô ele impõe respeito: processador Intel Core i5, quad-core com clock de 3,5 GHz atualizável para Core i7 quad-core de 4 GHz, 8 GB de RAM para começar, GPU AMD Radeon R9 290X (com upgrade para a 295X), duas portas Thunderbolt 2, Fusion Drive mais veloz e etc.

Os preços entretanto são de chorar: o modelo básico com 8 GB de RAM, Fusion Drive de 1 TB, e i5 de 3,5 GHz custa R$ 13.999,00 aqui, mais caro do que o Mac Pro. Se você quiser um com tudo no máximo terá que desembolsar mais de R$ 22 mil, portanto não é um brinquedo para qualquer um.

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Aproveitando a Apple finalmente atualizou a linha Mac Mini, a com tradição de ser a com os computadores mais baratos da empresa mas nem por isso são necessariamente fracos. Todos receberam processadores Haswell, GPU Intel HD Graphics 5000 ou Iris (dependendo do chip) e ainda possuem uma excelente relação custo-benefício: o modelo de entrada com um i5 dual-core de 1,4 GHz, 4 GB de RAM, HD de 500 GB sai por R$ 2.799,00, ainda um valor interessante para qualquer um interessado em seu primeiro Mac.

Para os mais abonados, a versão com dual-core de 2,6 GHz, 8 GB de RAM e HD de 1 TB custa R$ 3.799,00. Já o de configuração top, que substitui o antigo modelo para servidores possui i5 dual-core de 2,8 GHz, 8 GB de RAM e Fusion Drive de 1 TB, pela bagatela de R$ 5.399,00.

Tanto o iMac Retina quanto os novos Macs Mini já estão disponíveis na lojinha brasileira da Apple. O prazo de entrega é de 7 a 10 dias úteis.

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