Emanuel Laguna 8 anos atrás
Pokémon GO é mesmo um fenômeno, mas como podemos traduzi-lo em números? Bom, o mais óbvio é quantificar pelo número de usuários ativos.
No início da semana, a SurveyMonkey Intelligence divulgou alguns gráficos bastante interessantes.
Os dois primeiros deles dizem respeito ao número crescente de usuários ativos do Pokémon GO. O primeiro gráfico se refere apenas ao Android e o segundo inclui também os usuários ativos no iOS.
Como o jogo utiliza o serviço de mapas da Alphabet, podemos inclusive compará-lo com outros aplicativos Android que também rastreiam a posição do usuário na plataforma, como o Snapchat, Twitter, Candy Crush Saga e o próprio Google Maps. O tio Laguna está curioso: a linha crescente do Pokémon GO ultrapassou a do Google Maps. Onde esse jogo vai parar? Provavelmente quarta-feira teremos mais informações nesse sentido!
Detalhe que como estamos a falar do Android, esses números não incluem as versões piratas do jogo. Aliás, como Pokémon GO estaria se saindo no número de downloads lícitos?
Em relação aos Estados Unidos, temos o seguinte:
Na primeira semana em que Pokémon GO ficou disponível nas lojas de aplicativos App Store e Google Play, o jogo obteve entre 3,5 a 5,5 milhões de downloads por dia naquele país. Média de 4,5 milhões de downloads diários.
Se essa média se mantiver, provavelmente em setembro o jogo estará instalado em cada smartphone norte-americano que não seja Windows Phone ou BlackBerry. O tio Laguna torce para que Pokémon GO seja ao menos portado para o Windows Phone. Já está a correr uma petição com mais de 50 mil assinaturas para que a Niantic Labs leve o aplicativo para o Windows 10 Mobile.
Mesmo sem versão para o glorioso Windows Phone, Pokémon GO já pode ser considerado como o maior jogo mobile da história. Nos Estados Unidos.
Esqueça os fenômenos anteriores das lojas digitais mobile como Draw Something (2012), Candy Crush Saga (2013) e Clash Royale (2016) pois Pokémon GO já está num nível superior de usuários ativos. Melhor ainda: o jogo da Niantic Labs não só está rendendo mais dinheiro para a Apple e Google como também retém o jogador por bem mais tempo que os outros games mobile.
♪♫ Gotta cash ‘em all! ♩♬
A Nintendo é dona de algumas das mais valiosas propriedades intelectuais do mundo dos games, ela chegou a explorar o nicho de games casuais com o DS e Wii, mas tanto a japonesa abandonou tal nicho como também os jogadores casuais foram conquistados pelos jogos nos smartphones.
Pokémon GO obteve um sucesso inicial astronômico por essa junção de fatores: os monstros de bolso sempre foram uma das IPs mais queridas até entre não-gamers da geração que acompanhou a febre no Game Boy e eles chegaram na plataforma de games mais popular, os celulares. Não deu outra.
Uma pena que a Nintendo não goste muito do (Custo) Brasil, então talvez o jogo da Niantic demore ainda mais para chegar por aqui pois para os norte-americanos e japoneses não somos nem de longe prioridade. Nem para o lançamento do NES Classic Edition.
Enfim, o tio Laguna até usou conta norte-americana do iTunes para jogar Pokémon GO, mas cenas assim têm sido raras:
Olha só, finalmente o #PokémonGO está funcionando comigo! pic.twitter.com/8UuW2I5gL4
— C. Emanuel B. Laguna (@Max_Laguna) 11 de julho de 2016
Como o Pokémon GO foi desenvolvido em cima da base de dados do Ingress, no pouco que joguei em meu iPhone 6S aqui em Fortaleza já percebi que um lançamento no país é possível. PokéCenters, PokéStops e PokéGyms estão até próximos, mas o jeito é aguardar o lançamento oficial da Niantic e ver se os servidores dela aguentam o tranco da nação HUE HUE BR.
Fonte: SurveyMonkey Intelligence via Forbes.
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