Carlos Cardoso 7 anos atrás
Em Agente Carter Lindsy Fonseca é garçonete em um restaurante frequentado pela mais edificante ainda Hayley Atwell. É um local misto, onde você tem gente servindo mas também uma parede com compartimentos self-service. É um Automat, uma invenção alemã do final do Século XIX que fez sucesso por muito tempo.
A idéia era baratear o custo eliminando funcionários, o cliente montaria seu prato com as opções pré-existentes. Hoje temos os self-selv onde montamos a gororoba, mas como sempre o Japão está 200 anos adiante do resto do mundo.
No ocidente a fast food é composta de receitas especialmente preparadas, não se “janta” hambúrguer e não se come paella no McDonald's. Já no Japão se você quer sushi, sashimi e aqueles outros parangolés que tanta gente gosta (eu não consigo, acho lindo mas frutos do mar pra mim, nem a Ariel) mas não quer perder tempo nem pagar mais caro por garçons, pode ir num restaurante automático.
Eles criaram uma estrutura com uma esteira sem fim, onde os pratos com as porções frescas passam pelas mesas. Se você quiser, é só esticar a mão e pegar. Nos mais sofisticados dá para pedir porções específicas via tela de toque, e receber por uma esteira expressa. A cobrança é feita por código de barras ou RFID.
É uma espécie de self service onde a comida vai até você. Eu adoraria um rodízio assim, com a carne passando em pratinhos, em vez de um garçom interrompendo a conversa a cada 30 s “aceita coração?” “Olha a maminha!” “Cupim, madame?”
Veja este vídeo que beleza. E nem falamos ainda de como isso evita desperdício. Como cada prato consumido ou não é acompanhado pelo sistema, sabe-se quais saem mais, quais são menos populares, em que época do ano e em qual filial do restaurante.
HONG CHIANG — Discover Japan-Conveyor Belt Sushi,Automatic Delivery/Self-Ordering System