Dori Prata 10 anos atrás
Quando a EA anunciou que o Real Racing 3 seria lançado como um jogo gratuito que obteria seu lucro através das microtransações, logo surgiu a desconfiança de que o modelo poderia acabar estragando a experiência e embora a crítica tenha feito uma avaliação razoável do jogo, não tem sido raro encontrarmos reclamações sobre a maneira como a aquisição de recursos adicionais foi incorporada no simulador de corridas.
Percebendo que tais opiniões poderiam causar um enorme estrago à imagem do RR3, a editora tratou de divulgar um infográfico mostrando os números que o título já havia alcançado, como o fato dele ter se tornado o mais baixado nas App Stores de 90 países, de 25 milhões de corridas serem disputadas diariamente e do jogo ter precisado de apenas uma semana para superar o número de download dos seus antecessores e agora quem saiu em defesa da decisão foi Nick Earl, vice presidente da EA Mobile e Social Studios:
“Não há dúvidas de que lançá-lo como freemium foi o caminho certo. A minoria atacou a decisão, nós os respeitamos e entendemos, mas o mercado deu a resposta. Isso é para onde as coisas estão caminhando.”
Como não tenho um aparelho que consiga rodar o game, não posso dizer com certeza se as microtransações utilizadas nele são mesmo tão ruins quanto alguns afirmam, mas se as reclamações forem justas, o pior de toda essa história é a afirmação do executivo de que o sucesso alcançado pelo jogo servirá como exemplo para futuros jogos da EA que possam ser distribuídos como Free-to-Play. Portanto, se você não gostou do Real Racing 3, prepare-se, pois a situação deverá se repetir.
[via Eurogamer]