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Co-criador do Halo revela detalhes da franquia

Para comemorar os oito anos do lançamento do Halo: Reach, um dos principais responsáveis pela série Halo vai ao Twitter responder perguntas feitas pelos fãs e assim revela alguns detalhes interessantes sobre a franquia.

5 anos e meio atrás

Quando se trata dos segredos relacionados a personagens de jogos, um dos maiores que continuam rondando a indústria é a aparência do Master Chief. Exceto por uma imagem mostrada rapidamente ao terminarmos o Halo 4 no nível de dificuldade Lendário, o protagonista da série sempre apareceu usando o seu icônico capacete, mistério este que deu um charme a mais ao soldado.

Pode ser então que os fãs nunca tenham a oportunidade de ver o rosto do Master Chief, mas para saciar um pouco a curiosidade do pessoal, o diretor criativo Marcus Lehto falou sobre como o Espartano pareceria:

Tínhamos um rascunho bem inicial do John 117 em que ele aparecia careca em decorrência dos anos usando capacete e tinha cicatrizes por quase toda a pele exposta. Ele era heroico, mas ao mesmo tempo brutal.

Infelizmente essa ilustração está guardada a sete chaves em algum lugar da Bungie, então só podemos imaginar o que os artistas do estúdio idealizaram. Além disso, como há até quem defenda que a aparência do personagem nunca seja revelada, é bem provável que a 343 Industries continue brincando com esse mistério e tenhamos que nos contentar com imagens como esta, criadas por fãs.

Mas voltando às revelações feitas por Lehto, ao ser questionado sobre a falta de inovações em uma série autointitulada Combat Evolved, ele aproveitou para dizer que o termo foi uma criação “do departamento de marketing da M$”, algo com o qual o estúdio nunca concordou. Já sobre a questão, ele afirmou que em se tratando de uma série como esta, é difícil os envolvidos na criação saírem vitoriosos, já que enquanto vários jogadores preferem algo mais fiel às raízes, outros tantos continuarão pedindo coisas novas.

O game designer ainda falou sobre experimentos que a Bungie fez com fazes subaquáticas, o que infelizmente nunca acabou aparecendo nas versões finais dos jogos, além de garantir que se a série não tivesse passado para as mãos de outra desenvolvedora, ela teria seguido por um caminho bem diferente.

A longa sessão de perguntas e respostas foi iniciada por Marcus Lehto há alguns dias e o motivo para isso foi o aniversário de oito anos do Halo: Reach. Aquele foi o último capítulo desenvolvido pela Bungie e ainda o considero o melhor jogo que a franquia já recebeu. Tudo bem que ao mesmo tempo em que a série me divertiu bastante durante as campanhas principais da maioria dos jogos (você não, ODST), eu não posso dizer que ela conseguiu me marcar. A exceção seria justamente o game que serviu como a despedida dos seus criadores.

Somado ao fato de ainda não ter dado uma chance ao Halo 5: Guardians, talvez seja justamente por esta minha falta de ligação emocional com a franquia que ainda não me empolguei com o Halo: Infinite. O engraçado no entanto é que assim que se aproximar o lançamento deste novo jogo, tenho certeza que ficarei bastante ansioso para colocar as mãos nele. Vai entender...

Fonte: Gamespot.

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