Carlos Cardoso 16 anos atrás
Durante algum tempo as placas-mãe vinham com suporte a USB mas não traziam os conectores externos, pois os usuários mal sabiam o que era aqui. Os primeiros mouses custavam US$ 100. Por muito tempo foi o único periférico, as duas, no máximo quatro portas de um PC normal pareciam um desperdício.
Com o passar dos anos, surgiram os teclados, os scanners, as webcams, os headphones, as câmeras digitais, e de repente, não mais que de repente tivemos que comprar hubs USB para comportar todos os periféricos. Agora vivemos uma época em que todos temos portas sobrando. Então o que fazem os fabricantes de quinquilharias para faturar um troco?
Transformam tudo que é porcaria em um periférico USB. Ao invés de embalar uma fonte, ou pilhas, puxam a energia direto da porta USB, parasitando seu PC. São aquecedores de copos, lâmpadas de lava, massageadores de pescoço. Pelo amor de Xenu, há até lanternas USB.
A estratégia funciona. Ao invés de pagar US$ 5,00 por um equipamento isolado, por ser USB o usuário paga US$ 15,00, sendo que a única utilização que o brinquedo faz da porta USB é como fonte de energia.
Assim, a regra é clara: Se é conectado via USB, controlado pelo PC, é válido. Se usa a porta como uma fonte de energia alternativa e nada mais, é lixo.
Pense duas vezes antes de colaborar com essa moda. No camelô você achará o mesmo equipamento, sem porta USB por 1/3 do preço.