Dori Prata 12 anos atrás
Há alguns dias a equipe responsável pelo promissor L.A. Noire esteve apresentando o jogo no Tribeca Film Festival e além de ter admitido a influência de filmes como Chinatown e Los Angeles - Cidade Proibida, o produtor Rob Nelson afirmou que embora eles estejam de olho em outras mídias, a intenção não é criar filmes interativos, mas videogames que sejam cinematográficos. Ele também aproveitou para falar sobre as dificuldades em se criar uma interface limpa e como a tecnologia de captura de movimentos transformou o jogo.
“Há uma linguagem visual que as pessoas que jogam videogame entendem. É sempre complicado de se fazer em jogos de mundos abertos. É complicado montar uma cena de crime. Não queríamos que houvesse um monte de distrações como coisas de jogos na tela. Queríamos que ela fossem bem limpa e não foi fácil fazer com que algo chamasse a sua atenção e você soubesse instintivamente que poderia interagir com aquilo.
As cenas de interrogatório sempre foram um salto no escuro, até que colocamos a tecnologia de MotionScan para funcionar. Por muito tempo elas eram jogadas como um adventure de texto e então trouxemos alguns atores amadores para gravar as performances, algumas melhores que as outras.”
O jogo, que será lançado no dia 17 de maio para o Xbox 360 e PS3, terá o conteúdo que conseguiria sustentar uma série de televisão por duas temporadas, trazendo mais de 400 personagens, 20 casos principais e 2200 páginas de roteiro e o que o estúdio Team Bondi alcançou em relação a qualidade de animação facial pode ser visto no trailer abaixo, que dá a entender que depois que o L.A. Noire chegar ao mercado, as outras desenvolvedoras terão que se mover para mostrar personagens com emoções tão convincentes quanto estas.
[via IGN]