Dori Prata 12 anos atrás
Numa das poucas vezes em que eu parei para pensar sobre a criação de um jogo, idealizei um onde a pessoa não poderia morrer, ou melhor, deveria evitar ao máximo que isso acontecesse, sob a pena de que não poderia jogar aquele game novamente. O conceito é bastante cruel e com exceção do The Witcher 2, que no seu modo mais difícil não permitirá que o save seja reaproveitado por quem deixar seu personagem morrer, eu nunca tinha visto ele ser utilizado, até conhecer o One Single Life.
Disponibilizado gratuitamente para o iPhone/iPod/iPad, o game possui uma jogabilidade extremamente simples. Clique uma vez na tela para correr e outra para saltar e ao longo dos dez estágios você terá que realizar um pulo do topo de um prédio para outro. O interessante é que se você errar, ao contrário dos outros jogos que estamos acostumados, não teremos uma segunda chance e o jogo ficará “travado”, impossibilitando que uma nova partida seja começada. No começo de cada fase haverá uma placa indicando a porcentagem de usuários que morrerão ali e segundo o seu criador, apenas 4% daqueles que experimentaram o One Single Life chegaram ao seu final.
Acho muito difícil que um título comercial com esta premissa pudesse fazer sucesso, já que os consumidores não aceitariam a ideia de que não poderiam mais jogar algo por que pagaram e mesmo concordando que ter novas tentativas é algo inerente ao DNA dos jogos eletrônicos, penso que temer pela vida do nosso personagem é uma ideia que poderia ser explorada pelos desenvolvedores, nem que seja da maneira como a CD Projeckt fará no seu RPG.
[via PocketGamer]