Dori Prata 13 anos e meio atrás
Quando na semana passada eu escrevi sobre um jogo que pretende colocar mil pessoas para lutar num mesmo mapa, comentei que a chave para o sucesso estava na capacidade da produtora em fazer com que a experiência fosse agradável e ao invés de entrar numa corrida para ver quem conseguiria criar o maior campo de batalha virtual, o CEO da DICE, Patrick Söderlund, preferiu fazer com que o próximo jogo do estúdio seja divertido para o jogador.
“Muitas pessoas nos perguntam sobre multiplayer para 64, 128 ou 256 jogadores. Tecnicamente poderíamos colocar 256 pessoas [no Battlefield 3], tentamos isso, jogamos com 128. Você precisa fazer um game que seja divertido de se jogar e indiscutivelmente, pensamos que a maior diversão que você pode ter é quando estão jogando entre 32 e 40 pessoas. E fizemos pesquisas substanciais em relação a isso, testamos com 128 pessoas e não foi divertido. Talvez não tenhamos feito o nosso design ser bom o suficiente, mas sentimos como se não houvesse sentido em ir além de 64 pessoas.”
Alguns poderão dizer que isso não passa de choro de perdedor e talvez até seja, mas eu compartilho da opinião dele. Após brincar um pouco no período de beta do MAG, até gostei do que vi e a ideia de lutar contra outras 255 pessoas até agrada no início, mas logo tudo fica caótico demais e a menos que estejamos num esquadrão bem entrosado, com jogadores se ajudando a todo momento, nossa vida rapidamente era transformada num inferno. Como bem disse o Sr. Söderlund, talvez o problema esteja na forma como o design dos FPSs funcionam, mas por enquanto, acho que o melhor mesmo é vermos tantas unidades se enfrentando apenas em jogos de estratégias.
[via VG247]