Dori Prata 6 anos atrás
Eu sempre digo que uma das experiências mais fantásticas que tive com os games foi quando vi o primeiro Tomb Raider rodando. Naquela época não tínhamos tantos jogos em três dimensões e ver aquela personagem explorando a caverna no início do jogo foi algo que praticamente fez minha cabeça explodir.
Naquele momento me tornei fã da franquia e embora os primeiro capítulos dela podem não ter envelhecido muito bem, sinto muita falta da época em que um Tomb Raider era muito mais sobre a exploração e solução de quebra-cabeças do que sobre sobrevivência e tiroteios, como nos últimos jogos.
Gostos a parte, o fato é que a franquia tem sua importância histórica e um grupo de fãs está disposto a tentar mantê-la viva para que as próximas gerações a conheça. Para isso eles decidiram adaptar os cinco primeiros jogos para a uma engine que pudesse funcionar em diversas plataformas, mas como a Eidos teria lhes negado acesso ao código fonte dos títulos, a saída foi recriar tudo do zero.
Nasceu ali o OpenTomb, um projeto que terá um longo caminho pela frente, mas que para mostrar que a tarefa é possível, disponibilizou o estágio City of Vilcabamba para todos que quiserem experimentá-lo. Podendo ser jogado através do navegador, a demo funciona razoavelmente bem mesmo em máquinas mais fracas, servindo como uma bela viagem no tempo e ainda podendo ser encarada em primeira pessoa.
O grande problema aqui é que tais jogos ainda estão sendo vendidos digitalmente, então não ficarei nem um pouco surpreso caso os detentores dos direitos exijam que o projeto seja tirado do ar. Além disso, embora os envolvidos garantam que só estão nessa por considerarem que a engine original poderá deixar de ser compatível com os sistemas mais novos, fico com a impressão de que é muito trabalho por tão pouco.
De qualquer forma, os interessados em ajudar podem buscar maiores informações aqui ou aqui e mesmo que o objetivo do grupo nunca seja alcançado, ao menos eles conseguiram me fazer lembrar de jogos tão sensacionais.