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Outro dia, outra Railgun sendo testada

Railguns não existem só naquele filme ruim do Arnold: estão sendo desenvolvidas a sério, e a cada passo se tornam mais eficientes. Em breve colocarão um fim à Era da Pólvora. O teste mais recente foi em novembro, e é bonito de se ver, clique e assista.

7 anos atrás

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A gente fala de Railguns aqui no MeioBit faz tempo. A notícia mais antiga é de 2008 mas, ao contrário do grafeno, elas saíram da ficção científica, passaram pelos laboratórios e agora estão sendo testadas em navios E otimizadas, pois como sempre surgem problemas não-previstos na fase teórica dos projetos.

O desgaste dos canos por exemplo é bem maior do que o projetado, o que é compreensível. O canhão de 120 mm Rheinmetall de um tanque Abrams M1A2 aguenta 2.000 tiros antes de precisar ter o cano trocado. E a velocidade é muito mais lenta. Uma Railgun dispara seu projétil em velocidades que vão de Mach 6 a Mach 10.

Mesmo assim é uma questão de tempo, são problemas de engenharia e todo problema de engenharia tem solução: dinheiro.

As Railguns irão colocar um fim em uma era da História: a Era da Pólvora. Hoje dependemos de explosivos químicos para nossos canhões, morteiros, RPGs. No futuro, algo em torno de 10 ou 15 anos canhões navais com cargas de propelente serão curiosidades de museu.

Com um projétil acelerado eletromagneticamente um disparo custa alguns dólares de energia, e nas railguns grandes tem alcance de quase 500 km.

A BAE Systems é uma das empresas líderes nesse projeto, estão desenvolvendo além das railguns, projéteis de hipervelocidade guiados, e não é nada simples criar eletrônica que sobreviva ao campo magnético E à aceleração do disparo.

Aqui o último teste tornado público, feito no Centro de Pesquisa de Guerra Naval de Superfície da Marinha dos EUA:


usnavyresearch — Electromagnetic Railgun - First shot at Dahlgren's new Terminal Range

Fonte: Foxtrot Alpha.

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