Carlos Cardoso 6 anos atrás
A gente adora viralatar falando mal do brasileiro, mas a grande verdade é que gente pagando de esperto tem em todo lugar. Aposto que nem no Vaticano o armário de material de escritório fica aberto sem supervisão. Deve ter mais gente vigiando do que a porta da creche.
Na China, então, não é diferente, mas dessa vez capricharam. O causo aconteceu no Templo do Céu, um complexo de templos xintoístas em Pequim. Alguém com paciência de monge resolveu conferir os livros e descobriu que estavam gastando uma baba em… papel higiênico.
Começaram a investigar, e descobriram isto:
O tiozinho da direita não saiu de um rodízio de feijoada, e dá pra perceber que ninguém é sem-teto. São todos moradores locais que descobriram que podem economizar uma grana malocando papel higiênico dos banheiros públicos do templo, em vez de comprar no mercado.
Como a solução da imagem de abertura, que fotografei em um boteco no Rio não funcionaria, os chineses apelaram para tecnologia:
O equipamento faz reconhecimento facial, mantendo um cadastro. O sujeito pode acionar a cada nove minutos e requisitar 60 cm de papel:
Não é uma fartura, mas é bem melhor do que a Sheryl Crow, que recomenda usar a técnica francesa (uma folha) ou os venezuelanos, que simplesmente não usam papel higiênico, por motivo de força maior.
No final podemos concluir que existe uma frase em chinês para “é por isso que não podemos ter coisas legais”.
Fonte: Neatorama.