Ronaldo Gogoni 6 anos atrás
A Xiaomi apresentou duas interessantes novidades nesta semana. Uma delas foi o Mi Note2, a nova versão de seu foblet topo de linha de não importa como você o encare, é um Galaxy Note 7 feito da maneira correta.
Já o Mi Mix é um conceito mais original, com um display que ocupa quase a totalidade da frente do aparelho.
O Mi Note 2 possui um visual muito parecido com o Note7 (vindo da Xiaomi nem é lá uma surpresa), só que diferente do rival da Samsung o modelo dos chineses não vem com o feature explosivo. Ele possui um display de 5,7 polegadas com bordas curvas tal qual o aparelho hoje descontinuado, com resolução apenas Full HD no entanto (386 ppi); a atraseira imitando o efeito de vidro tanbém presente no Note7 completa o visual, deixando o Mi Note 2 bastante atraente.
Por dentro ele conta com o Snapdragon 821, SoC quad-core Kryo da Qualcomm com dois núcleos de 2,35 GHz, dois de 1,6 GHz e GPU Adreno 530, 4 ou 6 GB de RAM, 64 ou 128 GB de armazenamento interno não expansível, câmera principal de 22,5 megapixels com abertura f/2,0; autofoco com detecção de fase, estabilização eletrônica de imagem (via giroscópio) graças ao sensor IMX 318 da Sony, Flash Dual LED de dois tons, HDR e que filma em 4K a 30 fps, câmera selfie de 8 MP, abertura f/2,0; autofoco e sensor Sony IMX 268, Bluetooth 4.2, A-GPS, GLONASS, BDS, NFC, Dual-SIM, bateria generosa de 4.070 mAh, porta USB-C e Android 6.0 Marshmallow com a camada de customização MIUI 8.0.
https://www.youtube.com/watch?v=4LJ1h5TSyQ4
XxAzetxX — Xiaomi Mi Note 2 Official Video
Os preços são como sempre bem agressivos: o modelo com 64 GB chegará em breve ao mercado chinês pelo equivalente a R$ 1,3 mil; já o de 128 GB custará em torno de R$ 1,5 mil.
Mas o que está chamando a atenção mesmo é o Mi Mix. Ele é um smartphone com display de 6,4″ e embora esse número assuste num primeiro momento, ele não é tão grande assim. A razão é simples, a tela de 2040 × 1080 pixels (362 ppi) ocupa 91,3% da frente do aparelho. Não há bordas nas laterais e nem na parte superior, ou quase isso (já chego lá).
O renomado designer francês Philippe Starck tomou algumas decisões bem curiosas a respeito do design do Mi Mix: a câmera selfie, normalmente acondicionada na parte superior foi para o rodapé do aparelho; a traseira e os botões são de cerâmica; o DAC utiliza um alto-falante piezoelétrico e o case de metal para emitir o áudio e por fim o sensor de proximidade utiliza um mecanismo de ultrassom. Decisões incomuns que conferem extrema personalidade ao aparelho.
https://www.youtube.com/watch?v=uiutj90dqAU
Xiaomi - MIMIX (Philippe Starck)
Por baixo do capô temos novamente o Snapdragon 821, 4 ou 6 GB de RAM, 128 ou 256 GB de espaço interno não expansível, câmera principal de 16 MP com as mesmas características presentes na acondicionada em seu primo, câmera selfie de 5 MP, Bluetooth 4.2, A-GPS, GLONASS, BDS, Dual-SIM, bateria de 4.400 mAh e Android 6.0 Marshmallow.
https://www.youtube.com/watch?v=bXgoKrGZLAM
O Mi Mix chega às lojas chinesa em novembro com preços extremamente atraentes: a versão com 4 GB de RAM e 128 GB de espaço interno custará o equivalente a R$ 1,6 mil, enquanto a com 6 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, chamada de “edição 18K” (graças ao revestimento em ouro circulando a câmera e o sensor biométrico) sairá por cerca de R$ 1,8 mil.
Ainda que eu tenha ficado com vontade de ter um Mi Mix em mãos, o Übergizmo diz que a realidade não é bem o que a Xiaomi anda dizendo:
Note que as bordas são um pouco maiores do que a Xiaomi anda divulgando. Ainda que sejam menores do que boa parte dos aparelhos no mercado, o Mi Mix real ainda estaria bem longe daquilo que está sendo mostrado nas propagandas. Aguardemos o lançamento oficial.