Carlos Cardoso 7 anos atrás
Robôs de ficção científica têm uma característica interessante: são muito mais resistentes que qualquer máquina comum do nosso dia-a-dia. Com um alicate alguém com conhecimento desabilita um caça, um tanque, um PC. Aviões, cheios de redundâncias, se você olhar feio pra eles já vão pra manutenção preventiva.
Já robôs de cinema apanham a ponto da gente achar que a Lei Maria da Penha deveria ter sido batizada em homenagem à roboa de Metrópolis, e continuam funcionando. Os Jaegers em Pacific Rim tomam surras nível Daniel LaRusso, e estão firmes e fortes. Haja sistema não-essencial!
Humanos também são assim. Temos muitas partes vitais mas muitas partes redundantes, nossos robôs estão aprendendo que esse é o caminho. Ao menos os construtores deles estão. Tipo o pessoal do Instituto de Tecnologia de Tóquio. Em vez de usar atuadores discretos para controlar um robô eles experimentaram criar um sistema análogo a nossas fibras musculares.
O resultado foi mais capacidade de movimento e uma movimentação mais suave também. Os multifilamentos copiam a estrutura muscular humana, o que faz sentido já que os japas aplicaram os multifilamentos em um maldito esqueleto!
Ou seja: quando essa abominação nos caçar implacavelmente não tenha esperança de meter uma faca e cortar a mangueira hidráulica, no máximo você vai ferir o robô, e se ele estiver com o Chip de Emoção ligado, só vai deixar o bicho com raiva.
Fonte: Popular Science.