Dori Prata 7 anos atrás
Quem aqui gosta de microtransações nos jogos? Pois é, acho que dificilmente encontraremos alguém que defenda esse modelo de negócios que a indústria descobriu há alguns anos, mas o fato é que mesmo tão odiado ele tem sido uma fonte de renda excepcional para as editoras e desenvolvedoras. Recentemente soubemos que a Electronic Arts fatura cerca de US$ 1,3 bilhão anualmente só com a venda de itens para seus jogos e outra que parece não ter do que reclamar em relação a este mercado é a Rockstar.
A galinha dos ovos de ouro da empresa atende pelo nome GTA Online, que mesmo estando disponível gratuitamente para quem possui o Grand Theft Auto V, conta com uma loja interna onde os jogadores podem adquirir pacotes que aceleram seu progresso nas partidas multiplayer e a estimativa é de que a venda desses itens já rendeu pelo menos US$ 500 milhões à empresa.
Tal informação foi revelada no processo iniciado por Leslie Benzies contra a Take-Two, onde o ex-presidente da Rockstar North pede US$ 150 milhões por royalties que não foram pagos e independentemente dele estar correto, chama a atenção tanto os números envolvidos quanto a afirmação de que o GTA Online tem o potencial para gerar o maior faturamento da franquia.
Isso me leva a pensar em como a Rockstar estaria encarando o futuro de suas marcas, pois embora eu não acredite que eles abandonarão as campanhas principais de seus jogos, será que o estúdio não cogita focar no lançamento de títulos voltados para o multiplayer e que poderão até ser distribuídos gratuitamente? Porém, temos que levar em consideração que o Grand Theft Auto V já vendeu mais de 60 milhões de cópias e se uma empresa pode lucrar num mesmo jogo tanto com a sua venda, quanto com as microtransações, não acho que eles abrirão mão desta vantagem.
Contudo, essa facilidade em fazer dinheiro não é algo que todos estão encontrando e um exemplo pode ser visto com a 343 Industries e o Halo 5. Até o mês de fevereiro o jogo teria faturado “apenas” US$ 1,5 milhão com as microtransações, logo, esse é um mercado que como qualquer outro, não dá garantia de retorno (pelo menos não algo exorbitante).
Ah, e só para não deixar passar a informação, de acordo com o processo de Benzies, as vendas do GTA V teriam levado cerca de US$ 3 bilhões aos cofres das empresas. Nada mau, não é mesmo?
Fonte: IGN.