Carlos Cardoso 8 anos atrás
Um velho anúncio da BMW falava: “Não é à toa que a maioria dos cientistas de foguetes são alemães”. É verdade. A precisão, a eficiência e a otimização dos alemães é quase germânica. Eles não aceitam solução pela metade. O trabalhador alemão tem uma jornada média de 35 horas semanais, 24 dias de férias remuneradas e consegue ser o 4º PIB do mundo.
É natural que eles não fiquem satisfeitos com soluções meia-boca como as impressoras 3D, que têm seu uso mas ainda estão na infância. Parafraseando este artigo, as impressoras 3D estão em resolução de Atari. Nós queremos Crysis.
A manufatura 3D séria, industrial demanda extrema precisão, por isso é feita por máquinas CNC que custam fortunas. Elas funcionam da forma inversa das impressoras 3D. Removem material de um bloco sólido até obter a peça desejada.
A DMG Mori resolveu isso com a LASERTEC 65 3D, máquina híbrida que possui uma cabeça a laser para impressão 3D. Ela pulveriza um jato de pó metálico, o laser de 2 kW derrete o metal, formando uma camada, e o objeto é aos poucos montado, igual às impressoras que usam lasers e prástico. Ou foto-polímero se você quiser.
Quando é necessário acabamento ou outras partes da manufatura que o laser não é adequado, a máquina troca a cabeça por uma de usinagem CNC tradicional. Ela é 10x mais rápida que uma impressora 3D metálica convencional e bem mais precisa. Consegue criar objetos com paredes de 5 mm a 0,1 mm de espessura.
Veja que beleza:
DMG MORI SEIKI Media — ALL IN 1: Laser Deposition Welding and Milling