Dori Prata 9 anos atrás
Há cerca de um ano os brasileiros da Behold Studios surgiram com uma campanha no Kickstarter para um jogo que prometia ser a realização do sonho de muita gente. Em Chroma Squad teríamos a oportunidade de gerenciar um estúdio responsável pela criação de sentais, aqueles seriados japoneses de super-heróis.
A ideia fez tanto sucesso que a desenvolvedora conseguiu muito mais do que o valor desejado, mas nos últimos dias ficamos sabendo que o desenvolvimento do jogo poderia ter sofrido um duro golpe.
Através de um comunicado enviado a aqueles que investiram no projeto, a Behold revelou ter sido procurada pela Saban Brands, empresa proprietária da marca Power Rangers e que alegando similaridade entre as criações, poderia levar o caso aos tribunais.
“Esta semana eles nos contataram para oferecer um acordo,” diz um trecho da mensagem. “Eles enxergam duas opções nessa negociação: a primeira seria utilizar uma corte para terem certeza de que o jogo não será lançado. A segunda opção seria eles se juntarem ao nosso projeto e receber uma parcela de royalties. Ambos preferimos a segunda opção, considerando que ir aos tribunais poderia ser doloroso para ambas as partes.”
Eu não sou advogado e muito menos estou aqui para defender o pessoal da Behold Studios, mas ao saber dessa informação, a única coisa em que pensei é em quão oportunista a Saban Brands está sendo. Como os brasileiros mesmo disseram, o Chroma Squad não foi baseado em apenas uma franquia, mas em toda a cultura sentai e por isso acho a história tão absurda quanto se os criadores da série Bonanza quisessem processar a Rockstar por ter feito o Red Dead Redemption.
Menos mal que a Behold afirma que as conversas com a Saban estão sendo amistosas, mas mesmo assim achei a atitude dos donos da marca extremamente lamentável e como não sou um admirador desse tipo de programa, a postura dos executivos da Saban só fez nascer minha antipatia por eles.
Fonte: USgamer.