Matheus Gonçalves 9 anos atrás
Quem aí também não aguenta mais ouvir falar do tal do Flappy Bird? Quem levantou a mão, high five, puxe a cadeira, encha o copo e vamos conversar pois prometo que a notícia é boa.
Se você não sabe do que se trata, segue a linha do tempo: primeiro, falamos aqui sobre o inesperado sucesso que este joguinho fez. Depois, por motivos ainda não muito bem esclarecidos, seu autor resolveu tirar o game do ar. E, logo em seguida, um outro desenvolvedor criou uma cópia em apenas 1 h.
E, evidentemente, começaram a surgir vários clones do Flappy Bird, um atrás do outro, cheios de spams, em forma de spam, através de spams, entupindo as lojas de aplicativos do Android e do iOS. Falamos um pouco disso no último Sala de Justiça do Meio Bit, inclusive.
Nada contra quem gosta, hein? Cada um no seu cada um e tem mais é que se entreter mesmo. Só que a coisa andou passando dos limites e parece que esse comportamento de manada dos game developers começou a incomodar também ao Google e à Apple. E as empresas resolveram agir.
Ao que tudo indica, o primeiro movimento foi forçar que os desenvolvedores sejam mais criativos ao dar o nome para seus jogos. Nada que contenha “Flappy” no título do app está sendo aprovado.
Criadores das duas plataformas estão reportando receber avisos de rejeição e suspensão por causa da referência ao singelo, divertido e harmonioso joguinho.
A notificação enviada avisa que os aplicativos podem ser submetidos novamente ao crivo das lojas, desde que mudem seus nomes.
A reclamação inicial por parte dos produtores é de que a visibilidade dos jogos cairá drasticamente sem o uso do termo, já que Flappy é uma palavra-chave importante para quem pesquisa pelo game.
Por outro lado, tanto a App Store quanto a Play Store ficarão um pouco mais limpas e livres destas pragas. E nada impede o usuário de pesquisar pelo nome do clone diretamente, se ele quiser. O conteúdo continuará lá.
Acredito que este seja um meio termo necessário para despoluir as lojas, ao menos enquanto a moda do Flappy Bird não passa. E logo em seguida virá outro jogo viciante e lá vamos nós de novo.
Fonte: TechCrunch.