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Creative Assembly critica clones no mercado de jogos para celular

11 anos atrás

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Os smartphones se tornaram um paraíso para os desenvolvedores independentes de games. Com centenas de milhões de usuários em potencial, ter a sua criação disponível nas lojas do Android ou iOS é uma ótima oportunidade de conseguir um excelente número de vendas, mas isso também possibilitou que essas plataformas fossem invadidas por títulos que muitas vezes não passam de variações dos games mais populares e Nick Farley, artista sênior do Total War: Battles criticou essa falta de originalidade e o preço praticado pelos desenvolvedores.

Vivemos na terra dos clones atualmente. Há tantos clones por aí e nós realmente queremos evitá-los. Em uma companhia como a Sega precisamos ser melhores do que muitas outras companhias existentes: você precisa estabelecer um alto nível, definir um padrão; um código de conduta.

Isso é pessoal, não represento a Sega ao dizer isso, mas acho que estamos desvalorizando nosso produto ao vendê-lo por £ 0,79. Estamos desvalorizando a experiência, tornando-a estúpida. Não tenho nada contra o Tiny Wing ou o Angry Birds. Quero dizer, o Cut the Rope é um jogo fantástico, mas poderia ser vendido por £ 4, não por £ 0,79… Quando você vende um jogo por tão pouco, precisa vender milhões de cópias para fazer a economia funcionar.

No fundo o mercado de jogos para celulares tem apenas se mostrado um universo dentro dos games, onde também vemos muitos lançamentos copiando descaradamente a ideia dos outros. Já em relação ao preço, eu também acho que cobrar tão pouco por um título é algo perigoso, mesmo que como jogador eu adore pagar o mínimo possível. No entanto, será que os celulares teriam conquistando tantos jogadores se os jogos para eles custassem bem mais caro?

[via GamesIndustry]

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