Dori Prata 11 anos atrás
Sempre que uma geração de consoles está para acabar tentamos nos iludir de que não precisamos de gráficos melhores, que tudo já está bom o suficiente com o que temos nas mãos, apenas para não aceitar a dura realidade de que em pouco tempo teremos que gastar uma pequena fortuna num videogame que está chegando e consecutivamente, abandonado o que já possuímos e a infinidade de títulos que ainda não tivemos tempo de jogar.
Aí aparece uma engine como a Outerra, desenvolvida por um grupo de eslovacos desde 2008 e que atira nas nossas caras algo como os vídeos abaixo, um mostrando um vasto e realista oceano sendo renderizado e o outro apresentando como um verde campo é gerado proceduralmente, permitindo assim que num espaço equivalente a 45 metros de distância tenhamos mais de 400 mil lâminas de grama.
Porém, se os trailers abaixo já são suficientes para dar inveja a maioria das engines presentes no mercado, o mais impressionante é que a Outerra está sendo planejada para permitir que mundos inteiros sejam criados, do espaço até o fundo dos mares e sem que uma enorme quantidade de processamento seja necessária para isso, já que o conteúdo é gerado de forma procedural.
Os desenvolvedores garantem ainda que o motor contará com um avançado sistema de simulação de física para veículos, sombras mostradas dinamicamente e a possibilidade de enxergarmos de milhares de quilômetros a poucos centímetros. Talvez a qualidade das texturas ainda não impressionem em alguns momentos, mas como não sonhar com um jogo que tenha um mundo tão amplo como este?
[via Gamingbolt]