Dori Prata 4 anos atrás
Nada melhor do que o início de um novo ano para refletirmos sobre o que aconteceu no passado e, ao fazer isso em um extenso texto, a Valve aproveitou também para revelar as mudanças que pretende trazer para a sua plataforma de distribuição digital. Mas, antes de falarmos sobre o que está por vir no Steam, acho que vale a pena citar alguns dados de 2018.
Para começar, chama a atenção a informação de que o serviço alcançou a impressionante marca de 90 milhões de usuários ativos mensalmente. Além disso, todos os dias cerca de 47 milhões de pessoas se conectam ao Steam e não surpreende sabermos que os três principais mercados são a América do Norte, Europa e Ásia. O que eu não imaginava era que a América Latina fosse tão menor que esses três.
Outro ponto que considero bastante interessante é sobre o volume de dados que trafega pelo Steam. Contando com uma rede privada que foi construída através de parcerias com empresas de backbone ao redor do mundo, só no ano passado eles entregaram mais de 15 exabytes (15 bilhões de gigabytes) de dados a usuários presentes em 229 países.
Mas, não pense que tudo isso se refere a download de jogos. Com os bancos de dados SQL Server estando espalhados por 2,7 petabytes de SSD FAST, eles também armazenam 1,7 bilhão de cartas colecionáveis, 245 milhões de emoticons fabricados e 218 milhões de capturas de tela — e isso só em 2018!
Mas e quanto as novidades? Bom, um dos principais objetivos do Steam é melhorar a maneira como descobrimos jogos na loja. Isso acontecerá através do aperfeiçoamento da inteligência artificial que nos recomenda títulos, além de modificações no design e nos recursos de transmissão e curadoria. Como recentemente o catálogo chegou a 30 mil jogos disponíveis (isso sem contar DLCs), tal melhora será muito bem-vinda.
As outras mudanças prometidas são:
É bem verdade que nada disso parece ser muito impactante, mas a verdade é que 2019 deverá ser um ano importante para o Steam. Com a Epic Games Store tirando diversos títulos da loja da Valve, Gabe Newell e sua turma já devem estar começando a perder algumas horas de sono e se tem uma coisa que a loja não pode fazer é ficar assistindo passivamente os concorrentes ganharem força. A dúvida é: seriam essas promessas o suficiente?