Emanuel Laguna 6 anos e meio atrás
Nintendo Classic Mini Family Computer, aka Famicom Classic Mini, a versão japonesa do NES Classic Edition (crédito: EuroGamer)
Não é apenas no segundo maior mercado de games do mundo que o NES Classic Edition anda a fazer um sucesso estrondoso de vendas. A onda retrô atingiu com força outros mercados também.
É o caso do Japão, aquele país que a gente conhece por estar a uns 200 anos no futuro em termos de engenharia civil. Na 45ª semana do ano, o país do sol nascente conheceu o lançamento de dois novos consoles no mercado: o PlayStation 4 Pro e o Famicom Classic Mini.
O resultado?
Bom, do lado da Sony, tivemos boas notícias: se na 44ª semana de 2016 todos os modelos do PS4 (inclusive o slim) venderam 32.041 unidades, entre os dias 7 a 13 de novembro todos os três modelos do PS4 (original, slim e Pro) venderam nada menos que 92.344 unidades. E o PS4 Pro correspondeu a 65.194 delas. Tais números deixariam os consoles da Sony com o primeiro e segundo lugares na 45ª semana.
Deixariam, se a Nintendo permitisse. Com o lançamento do Famicom Classic Mini, a Big N atropelou todos os PlayStations 4: a versão japonesa do NES Classic Edition vendeu nada menos que 261.381 unidades entre os dias 7 a 13 de novembro segundo a Media Create (versão japa e mais eficiente do yankee NPD Group).
Isso mesmo, o mini NES atropelou o PS4 Pro no Japão sem dó nem piedade. Bom lembrar que o Famicom Classic Mini tem basicamente os mesmos games do NES Classic Edition e também custa próximo aos 60 dólares.
E parece que a onda retrô não se limita à civilização: aqui no Brasil a Tectoy consegue vender entre 20 a 50 mil consoles Master System por ano. Pode não parecer grande coisa, mas é bom lembrar que é a nova versão de um console que continua quase que ininterruptamente à venda no país desde 1989.
Incrível como o Master System ainda vende tanto num país com forte cultura da pirataria, se bem que foi o mercado paralelo que fez do Brasil o 11º maior mercado de games do mundo.
O tio Laguna gostaria muito que o “novo” Mega Drive tivesse a bendita saída HDMI, mas se a Tectoy conhece o público e acha que vai dar certo assim, tudo bem. Só desejo sucesso e torço que o novo aparelho não seja um GOAC malfeito como no Mega Drive 3.
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