Emanuel Laguna 8 anos atrás
No mercado de games, se há uma estatística que o tio Laguna tenta acompanhar são os números das vendas dos jogos. Por mais que as vendas não determinem a qualidade do game em si, os números são importantes para a indústria: uma franquia só pode ter continuidade com bom patamar de vendas.
Problema: as editoras aparentemente não gostam muito de revelar tais números. Seja por motivos de estratégia ante investidores e lojistas, seja para evitar especulações sobre estoques e preços futuros, o fato é que os entusiastas desse tipo de estatística temos que nos contentar com estimativas, chutes aleatórios e press releases.
E é para tentar organizar essa bagunça de informações desencontradas que duas empresas especializadas nesse tipo de estatística estão firmando parceria. Trata-se da SuperData (EUA) e GfK Entertainment (Alemanha).
Essas duas empresas de pesquisa de mercado pretendem ser uma fonte central de informações no mercado global de jogos eletrônicos, que já alcança 99 bilhões de dólares, sendo US$ 61 bilhões correspondendo às vendas digitais, por download, em 2015. O setor mobile sozinho correspondeu por US$ 25,8 bilhões dessas vendas mundiais. A oitava geração de consoles gerou 6,25 bilhões de dólares em vendas digitais ano passado.
Enfim, a SuperData e a GfK Entertainment estão unindo forças para começar a publicar tabelas mais confiáveis das vendas mensais de jogos. Com um diferencial: combinando as vendas digitais e físicas dos games nos consoles. A especialidade da SuperData é a de fornecer dados de vendas digitais, enquanto a GfK fez seu nome ao pesquisar o mercado das vendas físicas no varejo alemão.
No segundo maior mercado de games do mundo, os Estados Unidos, o concorrente NPD Group consegue fazer um bom trabalho fornecendo aos entusiastas rankings das vendas de mídias físicas mensais no varejo. Com relação aos números de vendas digitais, o NPD Group ainda está tentando fornecer tais dados aos seus clientes.
Por enquanto, o público-alvo da parceria entre GfK e SuperData são alguns dos principais mercados europeus, como a Alemanha.
Fonte: Venture Beat.
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