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Miyamoto pede para não chamarmos o novo Zelda de “mundo aberto”

Depois de divulgar o novo The Legend of Zelda como um jogo de mundo aberto, Shigeru Miyamoto diz que não gostar de tratar suas criações dessa maneira e pede que as pessoas não classifiquem o game assim.

10 anos atrás

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Durante a E3 deste ano a Nintendo fez a alegria de muita gente ao anunciar um novo The Legend of Zelda e embora muitos estejam defendendo que ele sofrerá forte influência de games como o Skyrim e o classificando como um jogo de mundo aberto, Shigeru Miyamoto pediu para que não façamos isso.

Durante uma seção de perguntas e respostas com acionistas, o game designer falou sobre o assunto e tentou esclarecer como a mecânica do jogo funcionará

Eu prefiro não usar o termo ‘mundo aberto’ quando desenvolvo um software, mas utilizamos esse termo para tornar mais fácil o entendimento por parte dos consumidores. Esse termo significa que existe um grande mundo onde os jogadores podem fazer várias coisas diariamente. Nos The Legend of Zelda tradicionais, o jogador pode jogar uma dungeon por vez. Por exemplo, se existirem oito dungeons, na quarta alguns jogadores poderão pensar, ‘eu já estou na metade do jogo,’ enquanto outro jogadores poderão pensar ‘eu ainda tenho metade do game para jogar.’ Estamos gradualmente tentando quebrar esse mecanismo e desenvolver um estilo de jogo em que você possa aproveitar o The Legend of Zelda livremente em um vasto mundo, sempre que encontrar tempo para fazer isso.

Chega a ser engraçado, mas enquanto o Miyamoto acha que o termo é especifico demais para o novo The Legend of Zelda, eu sempre achei que os jogos anteriores já poderiam ser tratados desta maneira.

Tudo bem, nós realmente não temos tanta liberdade assim para explorar os mapas da série, mas se formos levar ao pé da letra, será que jogos como o Grand Theft Auto, que muitas vezes só nos dão acesso a partes depois de atingirmos um ponto do enredo, também não deveriam deixar de ser tratados como mundo aberto?

Definições a parte, a verdade é que estou aguardando esse novo Zelda com uma enorme expectativa e acho que essa mudança de estilo poderá fazer muito bem à série, mesmo sabendo que grande parte de sua graça esteja justamente em se manter fiel às raízes.

Fonte: MCV.

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