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O Futuro segundo a Microsoft

12 anos atrás

Eu abomino produtos conceituais, pois em geral são projetados por gente que não tem a menor idéia do que está falando –vide os postes artificiais de purificação de ar que nada mais faziam que imitar árvores, ou mesmo boçalidades como estas bicicletas-conceito.

Uma rara exceção são os vídeos conceituais de empresas como Apple e Microsoft, que se baseiam em uma visão de futuro muito bem definida, como a Apple ou em pesquisas sólidas, como a Microsoft.

No vídeo acima vemos um desses exemplos, é uma visão de uma integração entre smartphones, nuvem, superfícies inteligentes e projetores. Note que não há em momento algum a figura do “computador”, você trabalha com telas e superfícies, a informação trafega entre elas você lida sempre com dados, não com aplicações.

 

Claro, é um futuro esquisito pois não vemos marcas, logos ou publicidade, mas vídeo conceitual é assim mesmo.

Quer entender a semente dos conceitos mostrados? Um deles é o Omnitouch, um protótipo da Microsoft Research que projeta interfaces multitouch em qualquer superfície, veja:

Outro é o Holodesk, que cria uma projeção 3D manipulável. Claro, ainda é bem primário, não é um Holodeck, onde poderia passar o resto de meus dias com Scarlett Johansson e seus 12 clones, mas já é avançado o bastante pra começar a guardar o dinheiro.

Curiosamente não é só nos vídeos conceituais que há uma certa premonição. No comercial abaixo do Windows XP, lançado em 2001 vemos gente fazendo videoconferências, trocando fotos, mensagens, gravando e vídeos e até acessando redes WIFI, algo que não era exatamente comum na época.

Tirando o fato de pessoas voando hoje em dia ainda não ser comum, pode-se dizer que acertaram em cheio, mais uma vez comprovando a frase de Alan Kay: “A melhor forma de prever o futuro é criando-o”. E ele deve saber das coisas, inventou uma tal de GUI.

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