Dori Prata 12 anos atrás
Pode não fazer muita diferença para a maior parte das pessoas aquele selinho com uma letra presente na capa dos jogos e que indica a qual faixa etária ele é destinado, mas você já parou para pensar como é feita essa avaliação? Bom, até então todo o processo era manual, quando um grupo da ESRB considerava alguns elementos do jogo, mas a partir da próxima segunda o sistema será informatizado.
A entidade criou um programa que levará em consideração um questionário que deverá ser respondido pelas produtoras, com a possibilidade de punição caso não sejam sinceros, onde elas terão que informar detalhes como o utilização de violência, sexualidade, profanidade, uso de drogas e de jogos de azar, assim como a exibição de nojeiras no geral, como fezes. Resumindo, tudo aquilo que pode ser considerado ofensivo a alguém (ok, eu sei que este conceito é muito vago). Para se ter uma ideia do que será perguntado, terá que ser informado de a violência é contra personagens humanoides e na parte de linguagem ofensiva, por exemplo, eles querem saber se haverá obscenidades raciais, sexuais ou escatológicas, já na categoria que trata sobre sexo, os criadores terão que informar quanto tempo a cena durará e até que ponto o ato será mostrado na tela.
O maior motivo para esta mudança está no aumento significativo do lançamento de jogos distribuídos digitalmente e com esse novo sistema a ESRB passará a classificar até a infinidade de títulos que chegam diariamente as lojas virtuais dos smartphones ou dos consoles. O curioso é que mesmo assim, no caso dos games vendidos fisicamente, as empresas terão que enviar à entidade um DVD com trechos da jogabilidade, pagar uma taxa de US$ 4,500 (para as versões digitais a taxa será de US$ 500, mas não me pergunte o motivo da diferença) e esperar cerca de uma semana para saber o resultado da avaliação, logo, a burocracia poderá até diminuir, mas ainda existirá.
[via The New York Times]