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Finery quer sugerir roupas como serviços de streaming sugerem músicas

Finery quer ser “o Spotify da moda”, ao oferecer um serviço que cataloga seu histórico de compras der roupas e oferece peças de acordo com seu gosto e estilo; empresa garanta que método de coleta de dados pelo histórico do e-mail é seguro.

6 anos atrás

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Há certas coisas que todos nós fazemos em nossa rotina diária: comer, beber, dormir e não pagar e claro, se vestir. Há pessoas que não ligam muito para com que roupa saem de casa e há os fashionistas, os que desejam sempre estar na moda alinhados às tendências da temporada. Esse público é consumista por natureza e se beneficiaria muito de uma ferramenta que buscasse automatizar o processo não só de combinar peças de vestuário, como também de adquirir roupas novas com base em seu gosto pessoal.

O Finery, um site especializado em catalogar roupas tem como meta facilitar a vida dos usuários nesse sentido. A proposta do serviço é montar uma “playlist” de peças tal como serviços de streaming de música sugerem canções aos ouvintes, baseados no gosto pessoal e hábitos. Whitney Casey, jornalista e CEO da Finery diz que se inspirou em plataformas como Mint, Triplt, iTunes e até no Spotify (que apesar do tamanho não reconhecia o gosto do usuário até pouco tempo, quando introduziu a função Máquina do Tempo; seus anúncios na modalidade gratuita no entanto ainda carecem de Simancol), reconhecendo as peças que você tem e não só sugerindo looks, mas também novas compras baseadas em seu histórico.

O serviço, que já está no ar se alimenta de dados fornecidos pelo usuário de várias maneiras mas a principal, que levanta algumas dúvidas é através de seu histórico via e-mail. Ao linkar sua conta o Finery vasculha suas mensagens em busca de compras online realizadas nos últimos 10 anos, coleta o que precisa e cria seu guarda-roupa digital no site. Casey informa que o algoritmo não é intrusivo, não pega nada que não seja estritamente necessário e não armazena mensagens ou outros dados sensíveis. Tudo o que ele (em tese) fisga são suas compras de vestuário, mas é fato que com o tempo mais informações a respeito surgirão. A executiva diz que o sistema de reconhecimento de imagens do sistema é 97% acurado, mas de novo não foi verificado por fontes externas.

Claro que esse não é o único método para alimentar o Finery, há outros menos xeretas. Um deles é ligar sua conta a sites de roupas e deixar que o serviço de alimente de suas compras passadas. Outro é copiar e colar links do próprio Pinterest ou de peças à venda em e-shops, utilizar uma extensão do navegador para compor uma lista de desejos ou verificar o próprio acervo do site, que conta com cerca de 3 milhões de itens catalogados entre roupas, acessórios, sapatos e itens de maquiagem e suporta recibos online de 625 marcas. De qualquer forma você pode informar ao site manualmente quais peças você possui, e através de algumas ferramentas deixar que ele cuide de sugerir o que vestir. Em todo caso,

O Finery permite uma forma de se planejar como vestir. Uma função de calendário oferece ao usuário marcar suas opções de vestimenta por até um mês, de acordo com uma lista de estilos de modo que se evite repetir looks, algo que o algoritmo é treinado para evitar; Casey diz que para uma mulher, dependendo da atividade não é bom utilizar a mesma roupa frequentemente (no caso dela, que já foi âncora da CNN isso é importante) e contar com opções do tipo é bom para quem tem um vasto acervo.

A executiva informa que o Finery em breve será capaz de sugerir diretamente o que o usuário pode vestir: até o fim de 2017 será introduzido um botão de "insight", em que o sistema verificará o que está na moda do momento e montará um look de acordo, algo que para fashionistas é uma mão na roda. Com o tempo ele também contará com uma opção de marketplace, onde os usuários poderão vender ou trocar roupas e mesmo doa-las.

De certa forma é uma boa maneira de utilizar seus dados de compra e costumes ofereçam opções realmente úteis no cotidiano das pessoas. Segundo Casey, "seus dados devem trabalhar para você". Resta saber se essa iniciativa dará certo e claro, se os dados dos usuários estão realmente seguros nesses tempos de vazamentos gigantescos.

Fonte: Digital Trends.

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