Emanuel Laguna 6 anos atrás
Antes do Note7, baterias explosivas da Samsung eram algo raro e normalmente associadas a produtos falsificados (crédito: YouTube)
Além do Note7 a Samsung teve que apagar mais um incêndio na China. Desta vez, de forma literal.
more picture about Samsung SDI in tianjin is on fire… pic.twitter.com/Ui6J4mGwSj
— 萌萌的电教 (@mmddj_china) 8 de fevereiro de 2017
Em Tianjin, China, houve um princípio de incêndio numa fábrica da divisão de baterias da empresa sul-coreana. Segundo o Corpo de Bombeiros local, o material que pegou fogo teriam sido “baterias de lítio que estavam dentro das oficinas de produção e no interior de alguns produtos semi-acabados”.
Foi necessária uma frota de 19 caminhões e nada menos que 110 bombeiros para conter o incêndio na Samsung SDI. Essa fábrica de Tianjin faz parte de um dos cinco polos de produção de baterias Samsung na China, sendo a maior delas quando se trata de produção de baterias menores, para smartphones. E era justo ela que fabricava as baterias defeituosas do Galaxy Note7.
A divisão SDI estava a se preparar para fornecer baterias de lítio para o Galaxy S8 ainda no presente trimestre. Lembrando que o S8 teria o dever de substituir o Galaxy Note7, vítima de bateria explosiva e desenvolvimento apressado.
A única vítima grave do incêndio foi o marketing da Samsung, que terá de fazer muitas manobras para o povo entusiasta esquecer tantas trapalhadas. Olha, não fosse a bateria o Galaxy Note7 teria sido um ótimo smartphone. Infelizmente o tio Laguna não confiaria num aparelho desses nem de graça, mesmo totalmente recondicionado.