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Nokia vai a princípio focar no mercado de smartphones intermediários

Vazaram os preços do D1C, o primeiro smartphone da Nokia pós-Microsoft: versão com 2 GB de RAM e tela de 5″ custará US$ 150; e o com 3 GB e 5,5″, US$ 200.

7 anos atrás

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A Nokia está preparando o terreno para retornar ao mercado de smartphones em 2017, já na próxima MWC. Após várias idas e vindas a marca hoje é controlada pela HMD Global OY, uma empresa finlandesa composta por egressos da antiga gigante mobile, que fora comprada e desmantelada pela Microsoft.

O que sabemos é que serão todos dispositivos Android, e ao que tudo indica num primeiro momento teremos só aparelhos intermediários.

A Nokia não está preocupada num primeiro momento a lucrar horrores, e sim a fazer novamente o seu nome e se estabelecer no mercado como uma fabricante de dispositivos confiáveis e duradouros, como ela sempre foi. Focar inicialmente em aparelhos baratos é uma jogada esperta porque vai atrair aqueles que sempre confiaram na empresa finlandesa, mas não desejam gastar muito com outro Android. A linha Nokia X foi uma aberração, originalmente um plano B ao acordo com a Microsoft que por algum motivo escuso fora lançada por Redmond como quem diz “viu só como Android não funciona?” Eles não eram bonitos, possuíam acabamento barato e a experiência não era das melhores.

Agora não há mais o dedo da Microsoft e a HMD vai poder fazer Androids de verdade. O D1C, que anda circulando pela mídia há algum tempo é até onde se sabe um dispositivo intermediário com um belo acabamento e características razoáveis: SoC Qualcomm Snapdragon 430, octa-core com clock de 1,4 GHz e GPU Adreno 505, 16 GB de espaço interno e câmera frontal de 8 megapixels, rodando Android 7.0 Nougat. Ele virá em duas versões, uma mais baratinha com display Full HD de 5 polegadas (441 ppi), 2 GB de RAM e câmera principal de 13 MP, enquanto a mais avançada virá com display também Full HD de 5,5″ (401 ppi), 3 GB de RAM e câmera de 16 MP.

Agora os preços vazaram: acredita-se que a versão de 5″ chegará às lojas custando US$ 150 e a de 5,5″; US$ 200. Nada mau, ainda mais se a conversão de preços for amistosa estilo ASUS quando eles chegarem ao Brasil (se o fizerem).

A Nokia vai se focar exclusivamente no mercado intermediário? É cedo para dizer, mas se ela deseja fazer um nome e conquistar o consumidor com a ideia de um segundo smartphone Android barato e confiável, essa é uma estratégia bem esperta. Quando a HMD tiver lastro o suficiente e já contar com consumidores fiéis (o que não é difícil) nada impede que vejamos um dispositivo premium no mercado, combinando o Android com a expertise da Nokia. Eu adoraria ver isso acontecer.

Fonte: Nokia Power User.

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