Carlos Cardoso 7 anos atrás
Um upgrade bem legal em Guerra Civil foi quando em vez daquela galinha glorificada o Asa Vermelha, mascote do Falcão, ser um drone. Primeiro, seria crueldade colocar um pássaro no meio de uma batalha, segundo, um drone é bem mais cool.
A versão apresentada tinha características bem aviárias, mas isso não chega a ser novidade. Que o diga a Somália, onde há algo mais no chão do que Black Hawks de carreira. No caso, isto:
Ele caiu semana passada em Mogadíscio, conforme relata um tuiteiro. Alguns comentaram que era um equipamento usado pela Agência Nacional de Segurança e Inteligência da Somália. Sim, isso existe, e nem é a maior surpresa. Impressionante é a Somália ter criado uma máquina do tempo e trazido um webmaster de 1993 pra criar o site oficial da agência.
Em 2010 os EUA já estavam testando drones em formatos de aves, como o Pombo Espião:
Essa é a essência da camuflagem: não ficar invisível, mas ficar inconspícuo. No começo da Segunda Guerra tentaram camuflar aviões pintando a parte de baixo com cores claras, mas ainda eram bem visíveis contra o céu.
Alguém teve uma idéia: em vez de tentar esconder o avião com tinta, colocaram lâmpadas apontando para baixo. A luz tornaria o avião mais claro, clara como o céu diurno. A chamada Iluminação Yehudi teve excelentes resultados nos testes, mas nunca foi usada: consumia mais energia do que os geradores dos aviões conseguiam suprir, e um negócio chamado “radar” tornou obsoleta a identificação visual de alvos.
Fonte: Popular Science.