Carlos Cardoso 14 anos atrás
Cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver desenvolveram uma bateria -na verdade um gerador- com uma fonte de energia inovadora: Sangue.
O dispositivo utiliza leveduras, microorganismos unicelulares que se alimentam da glicose no sangue que passa ao largo da bateria. Esses organismos geram eletricidade. O protótipo produziu 40 nanowatts, não exatamente algo digno do Ciclope, mas promissor o suficiente para continuarem com as pesquisas.
A idéia é que esses microgeradores acabem com a necessidade de cirurgias para trocar a bateria de dispositivos como marcapassos.
OK, legal, mas a idéia de pequenos vampiros sugando energia do nosso sangue não é um tanto assustadora? E se alguém descobre um meio de infestar um sujeito com essas microbaterias, prendê-lo em uma câmara de isolamento e usá-lo para produzir energia em escala industrial?
Ou pior, e se Steve Jobs resolve usar isso para alimentar (literalmente) o iPhone? Você daria seu sangue por um gadget? Sei não, já é complicado dividir álcool com o carro...
Fonte: New Scientist