Carlos Cardoso 7 anos atrás
Geeks que amam tecnologia adoram tomógrafos e aparelhos de ressonância magnética. Nunca fiz nenhum desses exames, mas acho cool demais a idéia de um imã milhões de vezes mais poderoso que o campo magnético da Terra alinhe os elétrons dos átomos de hidrogênio do meu corpo, os libere e eles emitam pequenos gritinhos de protesto em forma de onda de rádio.
O meu exame favorito, entretanto, é a PET Scan, um tipo de tomografia onde você é injetado com um material que emite antimatéria, pósitrons, e a imagem é formada quando esses pósitrons atingem elétrons no seu corpo e ambos se desintegram em uma explosão de energia.
A maioria das pessoas não é tão entusiasmada, e os médicos estão usando o Twitter para descobrir o motivo. No caso ohnathan Hewis, da Universidade Charles Sturt, da Austrália. Ele analisou 450 tweets relacionados com MRIs (a sigla gringa pra ressonância magnética) e identificou os principais problemas.
Muita gente se sente claustrofóbica, e se ressente de falta de apoio da família, mas a maior reclamação era que não podiam escolher a música. Uma explicação detalhada do processo por parte do médico também ajuda a acalmar o paciente.
O mais estranho disso tudo é que foi preciso criar uma metodologia, ir pra internet, pesquisar tweets, quando poderiam ter descoberto tudo isso apenas conversando com os pacientes, mas acho que é meio evidente que se não pensaram nisso, já identificamos a causa do problema.
Fonte: Digital Trends.