Dori Prata 7 anos atrás
É engraçado como certas franquias que foram tão adoradas antigamente praticamente sumiram com o passar dos anos e uma que sofreu isso foi a Earthworm Jim. Lá pela metade da década de 90 esse jogo de plataforma conquistou muitos admiradores, inclusive chegando a ser apontado por alguns veículos como o melhor do ano em que foi lançado, mas ao contrário de muitos outros título com qualidade inferior, ele não conseguiu estender esse sucesso por muito tempo.
A franquia até chegou a receber mais três capítulos, além de um remake do original para o PlayStation 3 e o Xbox 360, mas a última vez que os fãs viram algo novo foi lá em 1999, com o Earthworm Jim: Menace 2 the Galaxy para o Game Boy Color. A boa notícia é que uma continuação não está totalmente descartada.
Quem falou sobre a possibilidade foi Nick Bruty, um dos responsáveis pelo primeiro Earthworm Jim que utilizou o Reddit para conversar com alguns jogadores.
“Um novo EWJ com a equipe original quase aconteceu há cinco anos, mas um negócio com os proprietários da marca não pôde ser fechado. Acho que todo mundo estaria disposto a fazê-lo em algum momento. Parece um negócio inacabado, mas é difícil reunir todo mundo. Eu não poderia fazer isso sem as pessoas corretas.”
O game designer também falou sobre o período em que estavam trabalhando na criação do jogo, quando puderam explorar toda a criatividade que os seus trabalhos anteriores limitavam, já que eram baseados em franquias estabelecidas, como o Alien 3 e Terminator.
Já sobre o que de melhor e pior a série nos ofereceu, Bruty aponta como seu favorito a versão lançada para o Sega CD e deu um conselho, se você não quiser correr o risco de jogar capítulos ruins da franquia, fique com aqueles criados pela Shiny Entertainment, ou seja apenas o Earthworm Jim e o Earthworm Jim 2.
Por fim, só para dar início a uma guerrinha, vale citar que Nick Bruty apontou que entre o Mega Drive e o Super Nintendo ele prefere o primeiro devido a resolução maior e ao visual mais limpo, mesmo reconhecendo que a limitação de cores era “um sofrimento.”