Emanuel Laguna 8 anos atrás
Ao contrário de certo país de tamanho continental que consegue gastar uma fortuna para não conseguir por um nanossatélite em órbita, a pequena Suíça tem obtido sucesso com os cubesats. Chamados de SwissCubes, um desses nano-satélites suíços deveria ficar em órbita por apenas 3 meses e conseguiu se manter operacional por mais de quatro anos.
Agora os suíços querem mais: a École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) quer que a próxima missão dos nano-satélites seja a de evitar a síndrome de Kessler. Os suíços querem usar alguns desses minúsculos satélites para fazer a faxina da órbita terrestre baixa.
Para isso, querem modificar um SwissCube de modo que ele possa capturar pequenos detritos espaciais. Basicamente temos um Pac-Man espacial “fagocitando” o que há de inútil lá em cima.
Está sendo uma missão complicada projetar um cubo de aresta 10 cm, que contenha câmeras HDR e o equipamento para capturar o lixo espacial, além de alguma forma de propulsão. Uma ideia era a de usar braços robóticos, mas uma rede seria bem mais confiável para o propósito de capturar os pequenos detritos e cair com eles na Terra.
Os nano-satélites suíços CleanSpace One já passaram da fase de protótipo e os primeiros modelos experimentais estão previstos para serem lançados no espaço em 2018. Confiram o vídeo abaixo.
Nada mau para quem já experimenta substituir os Correios por drones. Sobre o satélite, acho que o método japonês é mais divertido, pois contém LASERS.
Fonte: Engadget.