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Hipster Whale lançará jogo inspirado em famoso glitch do Pac-Man

Para comemorar os 35 anos do lançamento do Pac-Man, Namco faz parceria com os criadores do Crossy Road e lançará jogo que faz homenagem ao famoso glitch do estágio 256.

Dori Prata 8 anos e meio atrás

Encontrar um glitch em um jogo é algo bastante comum, ainda mais hoje em dia, quando as produções chegam às lojas sem muito esmero, mas de todos eles um dos mais conhecidos é o do estágio 256 do Pac-Man.

Os poucos que conseguiam chegar tão longe no icônico jogo se deparavam com um erro incrível que costumamos chamar de "split-screen level" ou "kill screen", já que ele é impossível de ser batido. Devido a limitação de memória do game e a uma falha de programação, nesta fase metade do labirinto aparece todo bagunçado, impedindo o progresso e assim acabando com a partida do jogador.

Eis que para comemorar os 35 anos do lançamento do clássico, a Bandai Namco fechou uma parceria com a Hipster Whale e através dela lançará o Pac-Man 256, título que usará a ideia daquele famoso glitch de uma maneira que considero muito interessante.

Com uma visão isométrica e gráficos em 3D, o novo jogo para tablets e smartphones pode ser descrito como um “endless maze runner”, ou seja, nele teremos um labirinto que nunca parará de ser gerado, com o jogador tendo que devorar a maior quantidade possível de bolinhas e fantasmas durante o caminho. O problema é que a tela se moverá automaticamente, nos obrigando a tomar muito cuidado com o glitch que nos perseguirá.

Primeiro fruto de uma iniciativa em que a editora cederá suas marcas para que estúdios independentes criem novos títulos, a Hipster Whale ganhou bastante fama recentemente devido ao lançamento do viciante Crossy Road, jogo que foi baixado mais de 80 milhões de vezes nos dispositivos Android e iOS, e que já lhes rendeu mais de US$ 10 milhões.

Previsto para chegar às lojas do Google e da Apple durante o nosso inverno, pode ser que o Pac-Man 256 não consiga repetir o sucesso da outra criação do estúdio indie, mas de cara digo que gostei muito da ideia. Primeiro por usar uma mecânica que já deu certo, mas principalmente por fazer homenagem a algo que pode ser considerado uma parte da história dos jogos eletrônicos.