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Uber joga sujo com a concorrência: mais de 5 mil corridas canceladas

A Lyft acusa o Uber de ter feito mais de 5.000 chamadas pedindo um carro e depois cancelando, além de outras chamadas para corridas curtas e pouco lucrativas onde o único o objetivo do passageiro era convencer o motorista a trocar de “operadora”.

9 anos e meio atrás

Uber

Ao contrário do que prega o vira-latismo, táxi é um serviço caro e precário no mundo inteiro, não apenas no Brasil.

Foi nesse vão que o Uber entrou e garantiu seu lugar, independente do choro e ranger de dentes que causou e causa em taxistas mundo afora.

O fato é que o Uber, um aplicativo que conecta motoristas particulares e passageiros, está se espalhando, inclusive no Brasil, mesmo custando mais caro que um táxi comum.

Depois de receber 1,2 bilhão de dólares de investimento e fechar parceria com a American Express para receber pagamentos, é fato que ele veio para ficar. Hoje o Uber vale mais de US$ 18 bilhões e seu faturamento dobra a cada seis meses.

Enfim, o Uber já é grande demais para ser afetado por protestos que não têm a simpatia do público.

Mas não é só o diferencial do serviço que tem gerado o crescimento. O Uber é acusado de estratégias agressivas nessa área, como no caso da polêmica envolvendo a Lyft, concorrente direta do serviço nos Estados Unidos.

A Lyft acusa o Uber de ter feito mais de 5.000 chamadas pedindo um carro e depois cancelando, além de outras chamadas para corridas curtas e pouco lucrativas onde o único o objetivo do passageiro era convencer o motorista a trocar de “operadora”.

Travis Kalanick, CEO da empresa, responde as acusações com o que eu chamaria de um gigantesco fucks not given. Ele diz que oferecer emprego a empregados da concorrência é normal em toda parte, menos na área de transporte, e que às vezes operadores da Uber mundo afora podem ser meio agressivos com a concorrência. Mas fica claro que ele não está nem aí para as acusações.

Se o seu inglês está afiado a entrevista de Kalanick é obrigatória, a falta de paciência dele com a repórter é impagável:

Fonte: CNN Money.

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