Carlos Cardoso 9 anos atrás
Na primeira versão de Ultraman o Science Special Search Party era um grupo de incompetentes cuja única função era encher tempo de tela, apanhar dos monstros e rezar pro Hayata empunhar a Cápsula Beta e se transformar em ULTRAMAN.
O nome do grupo foi compreensivelmente adaptado para Patrulha Científica, sendo que não patrulhavam nada, obviamente. Não é preciso ser muito científico pra identificar um monstro de 10 mil toneladas destruindo Tóquio.
Agora parece que o Japão quer tornar realidade essa idéia.
Não dos monstros, e infelizmente não do Ultraman, mas da Patrulha Científica. O Ministério da Defesa revelou planos de até 2019 ter funcionando uma série de observatórios que irão monitorar o espaço à procura de kaijus ameaças.
Não é um sistema de alerta antecipado contra mísseis balísticos da Melhor Coréia, esse já está funcionando. O objetivo é se precaver contra a ameaça de lixo espacial e um eventual asteroide.
A Estação Espacial já entrou em alerta várias vezes por ameaça de colisão com lixo espacial, em alguns casos os astronautas se refugiaram nas naves de fuga. A quantidade de tralha em órbita só aumenta, e projetos como esse do Japão são sempre bem-vindos. Eles pretendem compartilhar informações com o Comando Espacial Norte-Americano, e não duvido que outros países entrem no projeto.
Sorte nossa, azar dos kaijus. Ou melhor, nem isso, nenhum kaiju que se preza jamais chegou a tomar conhecimento da Patrulha Científica.
Fonte: Mainichi.