Dori Prata 9 anos atrás
Esta semana a Codemasters liberou o primeiro DLC para o GRID Autosport e ao cobrar US$ 3 por uma expansão que serve apenas para engordarmos nossa conta bancária virtual e termos um acréscimo de 50% no ganho de experiência, a desenvolvedora começou a receber uma chuva de críticas de parte dos jogadores.
Para essas pessoas, o que a empresa fez foi diminuir a vida útil do jogo, permitindo que algumas pessoas avancem mais rapidamente na carreira e numa rara demonstração de honestidade, o gerente de comunidade do estúdio, Ben Walke, explicou a motivação da empresa.
“Em relação ao boost pack, fizemos algo similar com o GRID 2 com o [pacote de] desbloqueio de carros e recebemos um pouco de críticas quanto a ele, mas com toda a honestidade e sem as besteiras de assessoria de imprensa… isso vende.
Existe uma parcela silenciosa de jogadores que gosta desse tipo de conteúdo, mas se isso é ou não uma coisa que está para ficar, é algo que a indústria ainda terá que trabalhar.”
O rapaz também se esquivou das reclamações de que o GRID Autosport foi desenvolvido de maneira a incentivar a venda de DLCs como este, opinião com a qual concordo, pois durante minha jogatina vi alguns defeitos no game, mas não muita dificuldade em progredir no modo carreira e como sempre digo, se você acha abusiva essa prática de oferecer saltos de progressão mediante o pagamento de alguns dólares, é simples, basta jogar normalmente, sem adquirir a expansão.
O fato é que gostando ou não dessa estratégia, ela deverá se tornar cada vez mais comum na indústria e acho que cabe aos jogadores usarem suas carteiras para decidir, mas enquanto uma boa parcela continuar com preguiça de progredir pelos próprios méritos, considero justo a indústria lucrar com isso. Porém, desde que não prejudique os que gostam de algum desafio.
Fonte: Videogamer.