Dori Prata 9 anos atrás
Acho que um dos jogos que mais me surpreendeu na sétima geração foi o Castlevania: Lords of Shadow. Penso assim porque inicialmente me incomodava a ideia de um Castlevania em três dimensões e como o projeto estava nas mãos de um estúdio não muito conhecido, minha desconfiança era de que eles fracassariam. Veio então sua demo e a sensação não melhorou, mas mesmo assim resolvi apostar nele e acabei gostando muito do trabalho da MercurySteam.
É verdade que da série mesmo o jogo tem pouco, mas de acordo com uma entrevista concedida pelo produtor Dave Cox, a sua continuação deverá contar com um elemento em sua jogabilidade que deverá agradar uma boa parte dos fãs, que é a exploração do mapa.
“Quando as pessoas falam em mundo aberto elas geralmente pensam em jogos como o Grand Theft Auto. O Castlevania: Lords of Shadow 2 não será realmente assim, diria que será mais como um Zelda, onde o jogador é guiado pela história e explora um mundo que se torna mais aberto e maior, com mais aspectos de exploração e mais coisas a serem feitas. Ele se abrirá lentamente, gradualmente. Não iremos colocar o jogador no meio de Nova York e dizer ‘siga em frente’.
Uma das fraquezas dos jogos de mundo aberto, suponho, é que a história pode ser deixada de lado. Nós não queremos fazer isso, queremos que a história seja o principal, porque é isso o que queremos fazer, porque o enredo é realmente importante para a equipe. Escolhemos essa abordagem ao invés de algo parecido com o GTA.”
Porém, Cox afirmou que esse estilo parecido com o do Symphony of Night não foi adotado conscientemente e levando-se em consideração suas palavras, a única coisa que consegui pensar foi no Darksiders e se este novo Castlevania for mais ou menos parecido com aquele jogo, acho que ficarei satisfeito.
Fonte: CVG.