Dori Prata 9 anos atrás
Pense comigo: se você está trabalhando na criação de um jogo e opta por distribuí-lo gratuito, qual seria o principal objetivo? Conquistar o maior número possível de pessoas e assim aumentar as chances de lucro, certo? Agora imagine fazer isso com um título voltado para o multiplayer e esses possíveis consumidores não terem acesso ao game simplesmente porque a fabricante do videogame os impede de jogar online.
Essa situação no mínimo inusitada vinha sendo encarada pelo pessoal da Toylogic desde 2012 com o Happy Wars, já que para ter acesso ao título os jogadores precisavam obrigatoriamente ser assinantes da Live Gold, exigência que finalmente foi deixada de lado, mesmo que parcialmente.
Carregando consigo o título de primeiro jogo gratuito para o Xbox 360, quem encarar o jogo utilizando uma conta gratuita da rede do console não terá acesso ao multiplayer, às missões e ao mapa de tesouros, o que me faz questionar o que sobra para fazermos no mundo virtual, mas pelo menos teremos acesso a ele.
Em todo caso, parece que essa abertura aos não assinantes deverá se tornar padrão nos games distribuídos gratuitamente nas plataformas da Microsoft, afinal tanto o Project Spark quanto o World of Tanks estarão disponíveis para todo mundo e esta estratégia de limitar o acesso a certos componentes pode ser o indicativo do caminho que a empresa e as desenvolvedoras seguirão.
O engraçado em tudo isso foi perceber que achava mais estranho um jogo gratuito não poder ser jogado por quem não assina a Live, do que um por qual paguei US$ 60, o que certamente não faz muito sentido, mas no fundo só reforça um sentimento que guardo comigo há bastante tempo, que é de não aceitar essa cobrança de mensalidade para podermos aproveitar as porções online dos games.
Fonte: OXM.