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Gaita de 8 bits

Pra quem não viveu a época, é uma aporrinhola barulhenta. Pra quem cresceu com o Mário (vai, pergunta!) é uma volta ao passado, uma gata digital em um cartucho de Famicom, que toca sons de Nintendo.

10 anos atrás

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Eu sei, soa como um paradoxo. Eu adoro contar histórias dos Tempos Sombrios, lembro com carinho de meu primeiro computador, quase tanto carinho quanto de minha primeira namorada, Samantha Fox, no strip poker do ZX Spectrum. Só não sou saudosista. Quero distância do tempo em que jogava com um Tie Figher |-o-| ou um X-Wing =oo=.

Também não sou saudosista na área de jogos, minha infância foi concentrada em computadores, não consoles, que eram caros demais. Nunca joguei Pokemon, Atari só dos amigos e todas as minhas referências de Mário vêm do Robot Chicken. Mesmo assim sei que existe uma galera que vibra com velharias dessa época, e ainda consigo me admirar com hackerismos de raiz.

Como essa gaita criada por um japa (claro) de nome  Basami Sentaku. Ela utiliza um Ricoh 2A03, o SOC (se bem que na época não tinha esse nome) que engloba uma CPU 6502, controladores dos joysticks e a parte de áudio, que é o que interessa.

Usando microfones de eletreto (eu lembro quando isso surgiu, cof cof) para detectar o sopro do músico, Sentaku programou o chip para emitir sons familiares a qualquer gamer dos anos 90. Nos meus ouvidos é uma aporrinhola infernal, no de outros, música das esferas.

Encaixando tudo em um cartucho de Famicom, virou um belo tributo a uma era, veja abaixo:

Fonte: VVV.

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