Dori Prata 9 anos e meio atrás
Quando a 38 Studios lançou o Kingdoms of Amalur: Reckoning, parecia que a indústria havia encontrado um novo queridinho. Sucesso de crítica, o jogo tinha todos os elementos para fazer um enorme sucesso e mesmo tendo caído no gosto também dos jogadores, o gigantesco investimento em sua produção e uma série de decisões equivocadas por parte do estúdio fez com que o retorno não fosse suficiente.
Devendo a deus e ao mundo, veio então o inevitável: a desenvolvedora teve que pedir falência e a melhor maneira para tentar reverter o prejuízo seria realizando um leilão da marca. Mas vejam só, a situação anda tão ruim lá pelos lado do estúdio que nenhum comprador apresentou uma oferta que fosse considerada aceitável.
Caso alguém tivesse adquirido o lote, teria levado não somente a oportunidade de comercializar o próprio Kingdoms of Amalur — o que imagino, se bem realizado ainda poderia dar algum retorno — mas também garantiria os direitos sobre sua continuação, o Project Copernicus, MMO que estava sendo desenvolvido quando a 38 Studios fechou as portas.
O curioso nesta história é que os responsáveis pelo leilão conseguiram se desfazer dos direitos sobre os jogos de estratégia Rise of Nations e Rise of Legends, mesmo destino encontrado pela Big Huge Games, subsidiária da 38 Studios e que por sinal foi a responsável pela criação do “amaldiçoado” RPG.
Como a companhia criada pelo ex-jogador de baseball Curt Schilling deve US$ 75 milhões, os US$ 320 mil conseguido nessas vendas esteve muito longe de amenizar a situação e por isso os envolvidos no caso continuarão tentando conseguir algum dinheiro com o que resta. Já para aqueles que gostaram do Kingdoms of Amalur: Reckoning, infelizmente as chances de uma continuação estão ficando cada vez menores.
Fonte: Eurogamer.