Dori Prata 9 anos atrás
Depois de vários meses de testes e a criação de alguma expectativa, em setembro de 2011 o pessoal da Tiny Speck finalmente lançou o Glitch, um MMO que rodava direto do navegador e que prometia trazer alguma variação ao gênero.
De fato o título idealizado pelo estúdio do co-fundador do Flickr, Stewart Butterfield, conseguiu entregar um produto bastante diferente do que estávamos acostumados, deixando os combates de lado e oferecendo uma experiência centrada na criação colaborativa, mas isso não foi o suficiente para que fizesse sucesso e pouco depois veio o anúncio de que os servidores seriam desligados.
Parecia que nunca mais ouviríamos falar do jogo, mas como uma forma de mantê-lo vivo e ajudar outras pessoas a criarem seus jogos, a desenvolvedora resolveu liberar todo o material utilizado na criação do Glitch, desde as artes até os códigos, num total de mais de 10.000 arquivos.
Sendo assim, qualquer um pode utilizar o material para criar o que quiser, seja para fins comerciais ou não e a única coisa que os criadores pedem é que o trabalho não seja utilizado para prejudicar ou atingir alguém.
Sem dúvida uma postura muito bacana e que poderá dar origens a alguns projetos bem interessantes. Só é uma pena que mais empresa não pensem da mesma forma, preferindo esconder o trabalho feito por eles no fundo de uma gaveta, simplesmente porque a disponibilização dos arquivos não lhe traria lucro direto.