Ronaldo Gogoni 9 anos e meio atrás
Quando o iPhone 5s foi apresentado na semana passada, o recurso que mais chamou a atenção foi sem dúvida o Touch ID, a função que permite que o smartphone seja desbloqueado através da impressão digital do usuário. Tirando o fato de que a FSF não gostou nem um pouco disso (e olha que o recurso nem é tão novo assim, o Motorola Atrix já fazia a mesma coisa em 2010 2011), uma preocupação que passou pela mente das pessoas foi de que poderia haver a possibilidade de um dedo amputado ser capaz de desbloquear o celular, o que deixou muita gente preocupada.
A Apple já havia informado em seu keynote que o scanner do Touch ID faz uma varredura profunda no dedo do usuário, não se limitando à camada mais superficial da pele, e agora especialistas em segurança corroboram a informação da empresa, dizendo que qualquer scanner biométrico hoje em dia faz uma varredura de rádio-frequência capaz de detectar o fluxo sanguíneo, não liberando o acesso em caso negativo.
Sebastien Taveau, chefe de tecnologia da Validity Sensors (empresa que fabrica sensores biométricos) diz que "a tecnologia (dos sensores) é construída de tal forma que exija um dedo vivo". E acrescenta: "Ninguém na área da biometria gosta de falar sobre dedos amputados e cadáveres, mas sempre temos que acabar com os medos das pessoas e fazê-los entender como a tecnologia funciona".
Em outras palavras, é preciso que o dedo esteja vivo e bem preso ao seu corpo para a magia funcionar, o que não impede um ladrão forçar a vítima a desbloquear o iPhone de qualquer forma (ou num worst case scenario, um bandido desinformado utilizar métodos extremos). Já outros profissionais gostaram da ideia, que pode facilitar e muito suas vidas:
Fonte: Mashable.