Gustavo Vasconcelos 14 anos e meio atrás
Burnout Paradise não é novidade para ninguém. O jogo já está disponível desde janeiro, já recebeu vários patches e já está até disponível para compra online dentro da PlayStation Network.
Então, por que falar dele só agora?
Primeiramente porque o tratamento que a Criterion tem dado ao seu filho prodígio tem sido dos mais carinhosos possíveis, sendo que quem comprou o jogo em Janeiro e nunca o atualizou tem simplesmente uma versão completamente diferente de quem fez os upgrades até agora. Isso leva tempo para analisar.
“Segundamente”, porque eu estava ocupado demais, jogando.
Então, sem mais, o que é Burnout Paradise? Saiba após o break lendo a análise.
Para os fãs da série Burnout (1, 2, Takedown, Revenge e Dominator), Paradise é liberdade. Pela primeira vez na história da franquia a cidade está disponível para exploração ilimitada, coisa que os 30km2 da cidade fornecem de sobra. Não há lobbies ou dashboards para se selecionar as corridas, que agora são iniciadas nos cruzamentos ao cantar pneus (freie e acelere ao mesmo tempo, vovó).
Isso pode ser uma desvantagem para alguns, já que para iniciar algum evento é necessário dirigir todo o caminho até lá. Também não há GPS, de forma que frequentemente é necessário observar o mapa e fazer observações mentais, do tipo “esquerda, terceira à direita e segue até a bifurcação em Y”.
Por outro lado você acaba aprendendo como se deslocar em Paradise, tal qual faria numa cidade onde fosse recém-chegado, o que é primordial se quiser vencer corridas sem caminhos pré-determinados.
As corridas se dividem em 4 tipos:
Os carros também sofreram modificações e agora são divididos em categorias, que refletem a forma mais fácil de encher o boost bar (a.k.a. Nitro) do veículo.
De uma forma geral não existe uma categoria “melhor” ou “pior”, mas entrar num Road Rage com um carro tipo Stunt não é aconselhável para iniciantes…
Burnout Paradise não termina aí, porém. A experiência online é divertidíssima, especialmente nas chamadas “challenges” (desafios). Lá os participantes devem colaborar para completar uma tarefa específica, que pode ser simples como “usar o boost” até mais complexa em “cada participante deve pular por sobre os outros no Airfield em 4 minutos”. Com mais de 400 desafios diferentes, é impossível enjoar tão cedo (exceto quando os manés não sabem ler a descrição do desafio e ficam dando takedown uns nos outros enquanto o tempo acaba).
E por falar em takedowns online, se você é o proprietário do Rossolini Tempesta estacionado na frente do hidrante, favor… Desculpe, quero dizer, de uma câmera USB do PS3 ou 360, prepare-se para rolar de rir ao ver o rosto daquele gringo que acabou de levar um vertical takedown seu. “Mugshots” são fotos que você recebe de sua vítima, diretamente da câmera dos mesmos. Existem outras variações, como “smugshots”, que você envia ao quebrar o recorde de alguém.
Finalmente, não posso deixar de falar do ótimo trabalho da Criterion em expandir o jogo. Como eu disse lá em cima, as atualizações que o jogo recebeu desde o lançamento mudaram completamente a idéia e a jogabilidade. Atualmente o jogo já conta:
Até fevereiro de 2009 a Criterion promete lançar ainda Party Pack, para aquelas noites com os amigos regada a cerveja (em Burnout você pode beber e dirigir. De fato, você DEVE.) e novos veículos.
Ou seja, Burnout Paradise não só tem um “replaying value” muito bom como o mesmo SUBIU desde que o jogo saiu, algo bem incomum de se ver por aí.
Nos encontramos nos cruzamentos de Paradise City!