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"Muslim Massacre": que falta de humor, Archmed

15 anos e meio atrás

Um jogo, disponibilizado gratuitamente na Internet, está causando a fúria de várias instituições ligadas à religião muçulmana nos Estados Unidos. Pelo nome, já dá para imaginar o que vem por aí: "Muslim Massacre".

Nele, os Estados Unidos declaram guerra ao Islã e um "american hero" (você, nobre defensor da liberdade e do "american way of life") cai de pára-quedas (literalmente) em território inimigo e não deve deixar ninguém vivo. Simples assim: apontar e atirar. Detalhe para os chefões: Osama bin Laden, o próprio profeta Maomé e, vejam só, Alá!

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Pelas telas, é possível ver que o jogo é, numa descrição bem técnica, tosco. Podre. Horrível. Se não fosse a mídia, é bem possível que passasse despercebido. Nesses tempos de MGS4 e Spore, a produção caseira não tem nenhum argumento para se tornar o novo "hit" do momento.

A memória pode estar me traindo, mas juro que a primeira coisa que me veio à cabeça foi o bom e velho "Rambo" (o jogo, não o filme) que, obviamente, era muito, mas muito melhor produzido.

Agora, vejamos: em ambos os jogos a idéia é... bem... MATAR, MATAR e MATAR os inimigos. Em um, são... vietnamitas? Russos? No outro, são árabes. Ambos têm gráficos horríveis (mas Rambo tem vinte anos). Só que, agora, é politicamente incorreto matar qualquer coisa viva que não seja... alienígena.

Vamos fazer o seguinte: mudemos o nome para "Masacre de Argentinos" e todo mundo fica feliz.

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