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A falta de emoção nos games

16 anos atrás

Indigo Prophecy é um dos games mais impressionantes que eu tive a oportunidade de jogar na geração passada, talvez em toda a minha vida. Desenvolvido pela pouco conhecida Quantic Dream, o jogo não primava pelos gráficos fantástico e nem pela jogabilidade apurada, mas sim pelo ótimo enredo e principalmente pelo rumo que a história tomava de acordo com suas atitudes. Antes de Indigo Prophecy, talvez eu nunca tivesse estado tão próximo de "jogar um filme".

Recentemente, David Cage, a mente por trás do jogo deu uma declaração bastante interessante. Ele disse que é normal vermos sentimentos como raiva, tristeza, inveja e vergonha no cinema ou na literatura, porém, poucas vezes isso foi visto nos videogames. Ele cita como exemplos Rez, Shadow of the Colossus, Ico, Katamari Damacy e The Legend of Zelda como exemplos de jogos que conseguiram passar sentimentos para o jogador.

Cage foi além e decidiu criticar duramente a estrutura dos MMOs. O designer disse que tem jogado muitos jogos deste estilo ultimamente e que a experiência tem sido muito pobre, porque no fim, você não faz nada muito excitante. Para ele, tudo se resume a construir uma imagem sua, para você mesmo.

Para terminar, David Cage diz que acha esses jogos são muito bons para aqueles que precisam melhorar suas auto-estima, porém, para aqueles que não se enquadram neste perfil, onde estaria a verdadeira narrativa ou o valor emocional?

O pior é que após pensar, refletir e raciocinar mais um pouco, não consegui tirar a razão dele.

[via Kotaku]

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