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Mais um game designer desiste dos jogos violentos

Depois de ajudar an criação de títulos da série Grand Theft Auto e Max Payne, game designer diz que nunca mais trabalhará em um jogo violento.

11 anos atrás

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Primeiro foi Charles N. Cox e agora chegou a vez de Jeremy Pope declarar que nunca mais trabalhará na criação de um jogo violento. A semelhança entre os dois game designers? Ambos passaram boa parte de suas carreiras criando títulos duramente criticados por sua violência, no caso deste último, mais precisamente o Grand Theft Auto 3 e o Grand Theft Auto: Vice City, além do Max Payne.

De acordo com o Pope, hoje dono do estúdio Rally Games, sua decisão foi tomada enquanto fazia parte da equipe responsável pelo GTA: San Andreas e teria sido motivada por estar se sentido desconfortável com esse tipo de game.

Acho que na época foi apenas uma ideia que tive. Eu estava no início dos meus 20 anos, cresci jogando todo tipo de jogos, incluindo os violentos e trabalhei no Max Payne e no Grand Theft Auto, etc. Eu meio que sempre defendi os jogos que estávamos fazendo e me orgulhava de estar envolvido, mas então quando fui visitar minha avó na altamente religiosa Alabama e tive que explicar o que fazia para viver, não me senti tão bem ao lhes explicar que aquilo era ‘parte do jogo’. Acho que aquilo plantou a semente que me faria querer trabalhar em tipos diferentes de jogos.

Para Pope, a indústria precisa de jogos com mais propósito e que se escorem menos na violência para fazer sucesso, além de ter criticado a maneira como as empresas abusam das continuações, aproveitando a tecnologia atual para apresentar histórias melhores e não apenas nos entregando repaginações de antigos títulos.

Como já dei minha opinião sobre esse assunto no texto anterior, não quero correr o risco de me tornar repetitivo, mas não tenho como deixar de dizer que concordo com a opinião de Jeremy Pope e que ficarei na expectativa para ver se outros nomes da indústria se juntarão a esta “causa”.

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